Coronel suspeito de atos golpistas se entrega nos EUA após ordem de Moraes

Para a Polícia Federal (PF), o coronel Bernardo Romão escolhia militares em posição de comando para serem atacados por resistirem a investidas golpistas

Da redação

O quarto alvo de mandado de prisão, em decorrência da “Operação Tempus Veritatis”, entregou-se às autoridades policiais nos Estados Unidos, onde está desde dezembro de 2022. Militar do Exército, o coronel Bernardo Romão Corrêa Netto estaria envolvido em pelo menos dois núcleos golpistas, um dos quais incitava colegas de farda a aderirem a um suposto golpe de Estado.

Para a Polícia Federal (PF), o núcleo de Bernardo escolhia militares em posição de comando para serem atacados por resistirem a investidas golpistas.

Em outro grupo, o investigado atuava num sistema operacional de apoio às ações golpistas. A intenção era manter manifestações em frente aos quarteis, o que incluiu mobilização, logística e financiamento de militares das forças especiais em Brasília.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também foi detido, mas fora do escopo da operação. O político foi conduzido à PF por porte ilegal de arma, já que, na casa dele, alvo de busca e apreensão, havia uma arma de fogo registrada em outro nome.

Na manhã desta quinta-feira (8), a PF apreendeu o passaporte de Bolsonaro, em cumprimento de medida cautelar que o impede de deixar o país. A petição foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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