A investigação que busca mais informações sobre o paradeiro de Wellington Galindo, principal suspeito de ter matado a menina Lara, de 12 anos, descobriu que ele recebeu um Pix de R$ 380 poucos dias após o crime.
O pagamento foi feito por um comerciante da região do ABC Paulista, que chegou a ser cobrado por Wellington através de um aplicativo de mensagens.
A polícia sabe que o suspeito esteve na zona sul de São Paulo quatro dias após o corpo de Lara ser encontrado. O GPS apontou a localização no bairro do Jabaquara.
Os investigadores apuraram também que Wellington usou cartão de crédito e gastou R$ 10 e acessou as redes sociais. Ele apagou fotos e restringiu o acesso a publicações no próprio perfil.
Em conversa com a reportagem do Brasil Urgente, a mãe de Wellington disse que o filho nunca comentou sobre ter ido alguma vez na vida na região em que aconteceu o crime.
A polícia apura se alguém da família de Wellington está tentando acobertar o paradeiro do suspeito e investiga ainda se ele fugiu para Pernambuco, onde nasceu.
Policiais de lá também se mobilizam para tentar encontrar o homem, dono de uma extensa ficha criminal, onde figuram tráfico de drogas, receptação, associação criminosa e crime contra o patrimônio. Esta é a foto de como Wellington estava quando foi preso no nordeste.
A polícia aguarda, ainda, a conclusão do laudo pericial feito no carro prata, que aparece nas imagens de câmeras de segurança. O exame vai determinar se as manchas encontradas no veículo são do sangue da menina Lara.
O caso
Lara, de 12 anos, foi encontrada em uma região de mata na Grande São Paulo no dia 19 de março, a seis quilômetros de onde mora. A menina saiu de casa para comprar refrigerante e não voltou mais. De acordo com a Polícia Militar (PM), alguém viu o cadáver e acionou as autoridades.
A menina estava desaparecida desde a quarta-feira (16). Ela morava no bairro Parque Santana, na cidade de Campo Limpo Paulista (SP).