A Polícia Civil quebrou o sigilo telefônico de Wellington Galindo de Queiroz, de 42 anos. Ele é o principal suspeito de ter executado com quatro golpes na cabeça a menina Lara Nascimento, de 12 anos.
Agora, a investigação vai analisar os registros telefônicos para saber com detalhes para quem o suspeito ligou no dia do crime se ele ainda está em contato com mais alguém.
O advogado da família de Lara recebeu duas ligações de supostos integrantes de uma facção paulista dizendo que a situação havia sido resolvida e que Wellington Galindo havia sido morto. A polícia não confirma informação. O suspeito está com a prisão decretada e continua foragido.
A investigação ainda aguarda os resultados dos laudos toxicológicos e sexológico que vão apontar precisamente se a garota teve contato com algum tipo de entorpecente e se sofreu abuso sexual.
O caso
Lara, de 12 anos, foi encontrada em uma região de mata na Grande São Paulo, na tarde do último sábado (19) a seis quilômetros de onde mora. A menina saiu de casa para comprar refrigerante e não voltou mais. De acordo com a Polícia Militar (PM), alguém viu o cadáver e acionou as autoridades.
A menina estava desaparecida desde a quarta-feira (16). Ela morava no bairro Parque Santana, na cidade de Campo Limpo Paulista (SP).