A Polícia Civil vai deve ouvir, ainda nesta semana, o tio de Lara que estava em saída temporária no período em que a menina desapareceu e foi encontrada morta.
O homem, que cumpre pena por tráfico de drogas na penitenciária de Bauru, no interior de São Paulo, pediu para prestar esclarecimentos depois que o nome dele chegou a ser cogitado como eventual suspeito.
Mesmo não sendo investigado, o parente, que diz ter estado ao lado da esposa durante todos os dias em que ficou fora da cadeia e que não se encontrou pessoalmente com Lara, vai contar a própria versão por meio de videoconferência.
O delegado responsável pelo caso também deve ouvir um novo depoimento do rapaz que encontrou o corpo de Lara na mata enquanto saiu para procurar por lenha. Essa demanda faz parte de uma segunda linha de investigação, que é mantida sob sigilo.
A hipótese central, até o momento, é de um crime de oportunidade, em que o principal suspeito que dirigia o carro prata, Wellington Galindo de Queiroz, 42 anos, circulou pelos arredores do mercadinho onde a vítima foi vista pela última vez.
A Justiça já decretou a prisão temporária de Wellington, mas ele segue foragido.
O caso
Lara, de 12 anos, foi encontrada em uma região de mata na Grande São Paulo, na tarde do último sábado (19) a seis quilômetros de onde mora. A menina saiu de casa para comprar refrigerante e não voltou mais. De acordo com a Polícia Militar (PM), alguém viu o cadáver e acionou as autoridades.
A menina estava desaparecida desde a quarta-feira (16). Ela morava no bairro Parque Santana, na cidade de Campo Limpo Paulista (SP).