BO cita corda encontrada perto do corpo de Vitor Lúcio Justino em SP

Carlos Alex Ribeiro, que confessou o assassinato, diz que não usou corda em crime

Da Redação, com Brasil Urgente

Carlos Alex Ribeiro, que confessou o assassinato, diz que não usou corda em crime
Reprodução

O Brasil Urgente teve acesso ao boletim de ocorrência do encontro do corpo de Vitor Lúcio Jacinto, registrado quando ele ainda não tinha sido identificado pela unidade do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, da Polícia Civil) especializado em cenas de crimes. Vitor foi morto em 16 de junho, mas o corpo dele só foi achado no dia 18. No dia seguinte, foi identificado.

O BO descreve que Vitor “estava com o crânio carbonizado, bem como a canela direita, com vestígios de calça jeans”. Em cima do corpo, foi localizado (sic) uma corda azul e branca”, registrou o documento.

No entanto, segundo depoimento do sócio da vítima Carlos Alex Ribeiro de Souza, que confessou o homicídio, Vitor não chegou a ser amarrado porque foi morto com um tiro no alto das costas quando estava distraído mexendo no celular dentro do carro. Carlos diz que receberia R$ 200 mil da mulher da vítima, Anne Cipriano Frigo, pelo assassinato

Anne nega envolvimento no crime. Diz que Carlos estava apaixonado por ela e, junto com Vitor, queria o dinheiro dela. A hipótese de colocar Anne e Carlos em uma acareação também está afastada, pelo menos por enquanto.

O trabalho da investigação agora é técnico: verificar as imagens das câmeras de segurança, que mostram a chegada de Carlos sozinho ao condomínio da vítima em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A saída dos dois em um sedã preto também foi registrada. As imagens são as últimas de Vitor ainda vivo.

Os celulares apreendidos também podem ajudar a polícia a entender detalhadamente o planejamento do crime. Os aparelhos de Carlos, Anne e Vitor podem confirmar ou descartar as versões já apresentadas. Anne e Carlos já estão indiciados pelo crime e respondem por homicídio qualificado.

O corpo de Vitor foi encontrado em uma área de mata da região da represa de Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. O bairro Riviera Paulista tem segurança privada e não costuma registrar crimes. Mas quem vive por ali ficou assustando.

“Nós não vimos nenhuma movimentação. Essa rua é uma das ruas principais dos nossos percursos”, contou uma testemunha anônima.

“A gente não espera uma coisa dessas aqui no Riviera. Por mais que seja uma região onde tem muitas arvores, onde tem muita mata. É surpreendente”, diz.

“Nós estamos chocados porque corremos todos os dias aqui. Estamos chocados com essa situação”, acrescenta outra testemunha.

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