Museu do Ipiranga: mais de 4 mil peças passam por restauração

A maioria das peças vai estar em 12 exposições na reabertura do museu. O local está fechado desde 2013 para reforma. A obra vai custar R$ 219 milhões

Por Mark Figueredo

Após oito anos fechado, o Museu do Ipiranga, na capital paulista se prepara para reabrir as portas. Mais de quatro mil peças estão sendo restauradas e muitas foram doadas pela população.

Uma máquina de costura da década de 50 é um dos itens que estão passando pelo processo de restauração. É um trabalho cuidadoso e delicado.

“Primeiro todas as peças passaram por um diagnóstico do estado de conservação delas para poder fazer um planejamento de tratamento de quais seriam os tratamentos que elas precisariam passar e também recomendações para exposição”, explica a restauradora Tatiana Hermann 

Muitas peças foram doadas ao museu pela população e fazem parte do cotidiano dos brasileiros. Um outro item é uma batedeira manual, que é do início do século passado. Ela está sendo restaurada, mas sem perder a identidade.

“A gente fez uma consolidação da parte que estava solta dela, porém ela tinha perda e vai continuar com a perda para marcar mesmo isso que ela foi esse objeto que teve esse uso todo”, explica Tatiana. 

A maioria das peças vai estar em 12 exposições na reabertura do museu. O local está fechado desde 2013 para reforma. A obra vai custar R$ 219 milhões. 

Além do processo de restauração, o Museu do Ipiranga também está passando por um processo de ampliação. São 8 mil metros quadrados de áreas novas como por exemplo, um auditório com capacidade para 200 pessoas. 

O museu que ajuda a contar a história do Brasil vai reabrir em setembro. A história é universal e deve ser acessível a todos. 

“Nessa reforma de ampliação e restauro há a inserção de duas escadas rolantes e um elevador que vão possibilitar que o público acesse diretamente dessa nova área para o interior do museu. O público vai chegar no saguão do museu, do edifício original, passando pelos alicerces da antiga construção”, explica o arquiteto da obra Eduardo Ferroni. 

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.