A prefeitura de Porto Alegre anunciou a criação de um abrigo emergencial específico para mulheres e crianças após casos de violência serem registrados. Ele será instalado no Foro Regional do Partenon, na Zona Leste, por meio de parceria com entidades do Poder Judiciário neste fim de semana.
Além de todos os esforços em prol da ajuda humanitária, as autoridades ainda precisam se preocupar com a integridade física e material das vítimas. Segundo a Brigada Militar à Band na última quarta-feira (8), quatro estupros foram confirmados em abrigos no estado. Todos os estupros confirmados foram praticados por parentes das vítimas, e cinco pessoas foram presas pelos crimes.
São 13,1 mil pessoas acolhidas em 140 estruturas emergenciais em Porto Alegre. Destas, 127 passam a contar com segurança privada das 19h às 7h a partir da noite desta quinta-feira. “Estamos trabalhando para que esse serviço aumente para 24h, pois entendemos que as pessoas precisam se sentir seguras neste momento de fragilidade”, destacou a presidente da Procempa, Letícia Batistella.
Outro problema de segurança que afeta os gaúchos em meio à tragédia são os saques e roubos. Um deles, inclusive, foi contra uma loja oficial do Grêmio. As autoridades destacam que esse tipo de crime diminuiu nos últimos dias.
Corredor humanitário em Porto Alegre
O prefeito Sebastião Melo comentou que a prefeitura avança na construção de um corredor humanitário entre a avenida Castelo Branco e o Túnel da Conceição. Para tanto, a passarela de pedestres junto à Estação Rodoviária será demolida nesta noite.
“É necessário para permitirmos a passagem de veículos como caminhões com suprimentos e ambulâncias por ali, mas futuramente construiremos uma nova passarela no local”, declarou.