Vídeo: PM é baleada após ser atacada por criminosos no litoral de SP

Crime aconteceu em frente a uma padaria no bairro Campo Grande, em Santos. Agente está na Santa Casa de Santos

Da Redação

Uma policial militar foi baleada nas costas após ser atacada por criminosos em frente a uma padaria no bairro Campo Grande, na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, na manhã desta terça-feira (1º). 

No momento dos disparos, a policial estava dentro da viatura com outro agente patrulhando a região. Nas imagens de câmeras de segurança obtidas pelo Bora Brasil (veja acima), é possível ver o momento que dois homens saem de um carro, segurando armas de grosso calibre, e atiram contra a viatura. 

A PM foi trazida para a Santa Casa de Santos em estado grave, onde ainda permanece internada. O estado de saúde dela não foi divulgado. 

“As informações que chegaram para nós é que essa equipe estava às 6h da manhã parada num ponto de estacionamento, que é uma estratégia que a polícia usa no sentido de manter equipes operacionalmente colocadas em pontos estratégicos para garantir a segurança dos cidadãos”, declarou o porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, capitão Felipe Neves, ao Bora Brasil

Segundo o capitão Felipe Neves, a equipe foi surpreendida quando estava parada no local. “Foram atacados covardemente, segundo ato covarde na região do litoral por dois criminosos, como podemos ver nas imagens, com armas longas, que chegaram, claramente, com a intenção de atacar e matar os policiais”, pontuou. 

Os policiais revidaram a ofensiva dos criminosos, mas a policial foi atingida por dois disparos nas costas e socorrida rapidamente para a Santa Casa de Santos. Ainda não há informações sobre o estado de saúde. Segundo o porta-voz da PM, a policial é experiente, com 10 anos de profissão e cabo da Polícia Militar. 

A Polícia Militar ainda não informou se o crime tem ligação com a operação dos órgãos de segurança de São Paulo no litoral após a morte de um PM da Rota ou se os criminosos se depararam com a viatura no momento em que iam cometer algum crime. 

O capitão Felipe Neves afirmou que a PM faz uma mobilização com as demais equipes que trabalham na região para tentar identificar os criminosos. “A informação que obtivemos foi que um veículo utilizado foi identificado e que, na tentativa de prisão de um dos criminosos, ele atirou contra a polícia, fez menção de atirar, houve um confronto e um deles foi baleado”, declarou.

Operação Escudo

Pelo menos 14 pessoas morreram durante a megaoperação da polícia no litoral de São Paulo, após o assassinato de um policial militar da Rota, a tropa de elite da PM. Os números são da Ouvidoria da Polícia no Estado. 

O ministro dos Direitos Humanos (MDH), Silvio Almeida, informou que acionou o ouvidor nacional dos Direitos Humanos para que a pasta acompanhe a operação no Guarujá, onde um policial militar da Rota foi assassinado

“Eu pedi, hoje de manhã, para que o ouvidor nacional dos Direitos Humanos entre em contato com as autoridades para que nós possamos entender o que de fato aconteceu. Ou seja, foi cometido um crime bárbaro contra um trabalhador que precisa ser apurado, mas nós não podemos usar isso como uma forma de agredir e violar os direitos humanos de outras pessoas”, disse Almeida.

Morte de PM da Rota 

O boletim de ocorrência da morte do policial Patrick Bastos Reis, membro da Rota, uma das tropas de elite da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), indica que não houve troca de tiros durante o patrulhamento. De acordo com as autoridades, os bandidos dispararam simplesmente por terem visto os agentes.

Outro policial foi baleado, o cabo Fabiano Marin, que levou um tiro na mão esquerda. Nas redes sociais, a corporação publicou um vídeo para mostrar a trajetória do PM que morreu durante o trabalho.

Com 30 anos, Patrick patrulhava a comunidade da Vila Zilda, no Guarujá, litoral de São Paulo. O crime aconteceu na noite da última quinta-feira (27). 

A polícia acredita que o tiro tenha sido com uma arma de grosso calibre, possivelmente, um fuzil. PMs que estavam na região chegaram a ouvir os disparos e foram até o local. Ainda na madrugada, teve início uma operação das duas policiais.

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