Pacheco pedirá ao STF lista de parlamentares monitorados pela 'Abin paralela'

Presidente do Senado vai entrar com um ofício no Supremo Tribunal Federal para ter acesso à lista de parlamentares monitorados

Gabbriela Veras

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vai entrar com um ofício no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter acesso à lista de parlamentares que foram monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

“Encaminharei ao Supremo Tribunal Federal ofício solicitando os possíveis nomes de parlamentares clandestinamente monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência, dada a gravidade que um fato dessa natureza representa", informou Rodrigo Pacheco em nova enviada à Band. 

Rodrigo Pacheco quer saber quais eram os parlamentares espionados e quais consequências e punições essas pessoas receberão devido ao monitoramento ilegal da agência de inteligência. 

Segundo fontes da Polícia Federal, Carlos Bolsonaro seria o idealizador da "Abin paralela". Ele, ainda, teria designado missões à agência, como, por exemplo, provar uma suposta ligação de Alexandre Moraes com o Primeiro Comando da Capital, o PCC.

A Operação Vigilância Aproximada tem o objetivo de investigar uma “organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin)” com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial. 

Segundo a PF, adversários do governo de Jair Bolsonaro eram monitorados a mando de Ramagem. Os investigados utilizaram o software espião First Mile para monitorar os políticos. 

O monitoramento acompanhava o então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a então deputada federal Joice Hasselmann, o ex-governador de São Paulo Rodrigo Garcia e o advogado Roberto Bertholdo.

A PF identificou uma tentativa da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de associar os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao PCC.

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