Médicos do serviço de saúde britânico entram em greve pela quarta vez

Categoria reivindica um aumento salarial e ficará em protesto durante cinco dias

Por Felipe Kieling

Funcionários de saúde do NHS participam de protesto em Londres, Inglaterra
REUTERS/Maja Smiejkowska

Médicos do NHS, sistema público de saúde do Reino Unido, entraram em greve nesta quinta-feira (13), reivindicando um aumento salarial. A greve vai durar cinco dias, e será a mais longa da história do sistema público britânico.

A categoria pede um reajuste salarial de 35%. O governo britânico disse que esse valor não é razoável, e ofereceu 5%, mas a categoria recusou. Os médicos estão levando em conta o corte real nos salários nos últimos 15 anos para o aumento em 35%. 

A greve está sendo feito por médicos recém-formados que representam metade dos profissionais que trabalham em hospitais. Durante a greve, os médicos mais experientes vão fazer o trabalho emergencial, mas a classe também entrará em greve após a volta dos mais novos.

Existe uma fila de 7,5 milhões de ingleses para consultas e operações não emergenciais. É um recorde no sistema público inglês. O NHS sempre foi sinônimo de orgulho para os britânicos, mas desde a pandemia, a qualidade do serviço tem piorado bastante.

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.