Defensoria Pública pede que operação da PM no litoral de SP seja paralisada

No confronto com a PM já são 16 mortos e quase 84 suspeitos presos

Da redação

A Defensoria Pública de São Paulo já pediu ao governo estadual que pare imediatamente com a Operação Escudo. No pedido, o órgão aponta que a ação é a mais letal da Polícia Militar paulista desde o Massacre do Carandiru, que deixou 111 mortos em 1992. 

Na última quarta-feira (02), durante fala na CPI do MST na Câmara dos Deputados, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, negou a prática de tortura nos trabalhos da PM.

A guerra ao tráfico na Baixada Santista dispersou os criminosos. No confronto com a PM já são 16 mortos e quase 84 suspeitos presos. Em seis dias de operação, a polícia vistoriou 2.155 automóveis, dos quais 152 foram removidos, e 1.143 motocicletas, das quais 117 foram recolhidas. Dez veículos com queixa de furto ou roubo foram localizados.

Até esta quarta-feira (1°) foram apreendidas 21 armas, entre pistolas e fuzis. A Operação Escudo teve início no último dia 28, após o soldado da Rota Patrick Bastos Reis ser morto por criminosos quando fazia patrulhamento em uma comunidade no Guarujá.

Os policiais conseguiram identificar e prender todos os criminosos que participaram da morte do policial. O último envolvido foi preso na madrugada de quarta-feira (2).

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