Polícia faz reconstituição do assassinato do lutador Leandro Lo hoje (31)

Reconstituição se baseia nos depoimentos das testemunhas que foram intimadas, a pedido da Polícia Civil e dos advogados do PM

Da redação

Acontece, na tarde desta quarta-feira (31), a reconstituição do assassinato do lutador de jiu-jítsu Leandro Lo, morto pelo policial Henrique Otávio de Oliveira Velozo. Antes do crime, os dois brigaram na festa onde estavam.

A reconstituição se baseia nos depoimentos das testemunhas que foram intimadas, a pedido da Polícia Civil e dos advogados do PM. O acusado não participa, pois ainda não prestou depoimento e está detido no Presídio Militar Romão Gomes.

A reconstituição acontece quase um mês depois da confusão. A polícia ainda tenta apontar os motivos do crime. Áudios apontam que Leandro e Henrique já tinham se envolvido em outra confissão.

Nos áudios, amigos do atleta de jiu-jitsu contam sobre um episódio em que os dois tiveram um desentendimento. Em outra conversa, um colega fala que Leandro relatou que o policial tentou arrumar briga com ele em outra ocasião.

Relembre o caso

O campeão mundial de jiu-jítsu, Leandro Lo, de 33 anos, foi baleado na cabeça por um policial militar de folga, de 30 anos, na madrugada do dia 7 de agosto, durante um show em um clube na zona Sul de São Paulo. 

Segundo o boletim de ocorrência, a briga começou depois que o policial à paisana pegou uma garrafa de bebida na mesa do campeão mundial de jiu-jitsu. Após o fato, os dois entraram em luta corporal, mas foram separados pelos amigos. Quando Leandro Lo voltou para a mesa, foi surpreendido pelo PM, que sacou uma arma da cintura e atirou duas vezes na cabeça do atleta.

O lutador foi socorrido ao Hospital Saboya em estado gravíssimo, mas teve morte cerebral. Ele foi sepultado no dia 8.

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