O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido da defesa do procurador Demétrius Oliveira de Macedo para trocar a prisão pela internação em um hospital psiquiátrico particular. Ele agrediu a chefe durante expediente na cidade de Registro, interior do estado, e foi indiciado por tentativa de feminicídio.
A defesa do réu alegou que Demétrius sofre de esquizofrenia, mas a justiça não acatou o laudo. Ele segue preso.
Relembre o caso
Uma procuradora geral da cidade de Registro, no interior de São Paulo, foi agredida por um procurador municipal depois que este se revoltou contra a abertura de um processo disciplinar contra ele. Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39 anos, foi agredida pelo também procurador Demétrius Oliveira Macedo, de 34 anos.
Em ação filmada por outra funcionária, ele desferiu uma série de socos quando a mulher estava caída. Colegas tentaram impedir as agressões, mas Macedo deu mais um soco no rosto de Gabriela.
A procuradora afirma que foi agredida pelo procurador depois que ele se revoltou pelo processo disciplinar por conta do mau comportamento dele com outros funcionários no ambiente de trabalho.
Na delegacia, o procurador afirmou que sofria “assédio moral” no trabalho por parte da vítima. Na sequência, ele foi liberado por não haver “situação de flagrante”, segundo o primeiro delegado que atendeu o caso.
Em 23 de junho, Demétrius foi preso preventivamente e em 24 de junho o Ministério Público de São Paulo o denunciou por tentativa de feminicídio.