Biden diz que líder do Estado Islâmico detonou bomba e matou familiares

Na Casa Branca, o presidente disse que os EUA tiraram uma grande ameaça terrorista de circulação

Da redação, com BandNews TV

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o líder do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, explodiu uma bomba durante a ação antiterrorista americana que resultou em sua morte. Membros da família dele também morreram com a explosão. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 03, em pronunciamento oficial na Casa Branca.

Quraishi assumiu a liderança do Estado Islâmico como sucessor de Abu Bakr al-Baghdadi, morto em outubro de 2019, também na Síria. Segundo a Casa Branca, não houve registro de morte de militares americanos. 

O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, disse que a missão foi conduzida pelo Comando Central dos EUA, controlador de atividades militares no Oriente Médio.

“Nossas tropas se aproximaram para capturar o terrorista. Mas, num ato final de covardia com as vidas da própria família e de outros no local, ele escolheu explodir uma bomba”, pontuou Biden. 

Pelo menos 13 pessoas foram mortas em confrontos ocorridos durante e após o ataque, entre crianças e mulheres, segundo fontes locais da fronteira da Síria com a Turquia.

O presidente americano destacou que, sob as ordens dele, na última noite, as forças militares dos Estados Unidos removeram “uma grande ameaça terrorista do mundo, o líder global do Estado Islâmico”.

De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, o ataque contra Qurayshi era planejado há meses. O líder do Estado Islâmico deixava o local onde vivia apenas para tomar banho de sol no telhado do edifício de três andares em que o ataque dos EUA foi realizado. Era deste local que Qurayshi dava ordens para militantes do EI no Iraque e na Síria, além de outras partes do mundo.

Qurayshi chegou a ser capturado pelas forças norte-americanas durante a Guerra do Iraque, no início de 2008. A data de sua libertação é desconhecida. Enquanto estava sob custódia dos EUA, ele chegou a dar informações sobre outros militantes do Estado Islâmico.

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