Nove pessoas ficaram feridas, sendo uma em estado grave, após a queda de um balão na manhã desta terça-feira (17), em uma plantação de cana em Boituva, no interior de São Paulo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro mulheres e cinco homens, todos adultos, foram socorridos ao Pronto-Socorro de São Luiz em Boituva.
O balão teria saído de Boituva (SP) e, segundo os bombeiros, caiu na margem da Rodovia Castello Branco, na altura do km 104, no bairro Jerivá. Sete viaturas prestaram atendimento à ocorrência.
Entre os ocupantes do balão, sete eram passageiros, um é fotógrafo e outro é o piloto. “Todas as 9 vítimas foram socorridas aos PS da região. 1 estava grave, 3 feridas e 5 ferimentos leves”, diz a corporação.
Segundo a prefeitura de Boituva, uma forte rajada de vento teria feito com que o balão tombasse quando se alinhava para pousar.
Bombeiros das cidades de Porto Feliz e Sorocaba (SP) se deslocaram para ajudar no socorro aos feridos.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, um alerta foi emitido para a Santa Casa de Porto Feliz, o Hospital Adib Jatene e o Conjunto Hospitalar de Sorocaba, para o caso de necessidade de transferência de pacientes.
Multa
A empresa responsável pelo balão deve ser multada pela Prefeitura de Boituva. O chefe de comunicação do município, Douglas Oliveira, disse que os voos estavam proibidos nesta terça-feira (17) por causa das condições meteorológicas.
O nome da empresa responsável pelo balão e o valor da multa não foram informados.
O servidor municipal afirmou à Rádio BandNews FM que o balão estava alinhado para pouso quando uma corrente de vento de 39 km/h fez com que as pessoas caíssem em uma plantação de cana.
Douglas Oliveira destacou que as regras de voos são determinadas pela Confederação Brasileira de Balonismo.
Queda de avião
Na última quarta-feira (11), duas pessoas morreram após um avião fazer um pouso de emergência em Boituva. O avião com paraquedistas caiu na região.
A aeronave PTOQR estava com Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) em dia, ou seja, apta para realizar voos, conforme informações do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
As investigações sobre as causas do acidentes serão realizadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica.
No fim do mês passado, também em Boituva, uma paraquedista do Exército morreu durante um salto.