Premier de Israel diz que irá 'expulsar as forças hostis' após ataque do Hamas

Benjamin Netanyahu declarou estado de guerra contra o grupo Hamas, que atacou Tel Aviv e região sul do país

Da redação

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra contra forças do Hamas após o ataque que deixou 298 mortos e centenas de feridos na Faixa de Gaza. São 100 israelenses e 198 palestinos mortos até então pelo conflito. Em nota, Netanyahu afirmou que desde a manhã de sábado (7), o Estado de Israel está em guerra. 

“O nosso primeiro objetivo é expulsar as forças hostis que se infiltraram no nosso território e restaurar a segurança e a tranquilidade das comunidades que foram atacadas”, afirmou em declaração no X, antigo Twitter. 

Ataque é o maior em dois anos

Segundo informações preliminares, as tropas islâmicas lançaram ao menos 2 mil mísseis em direção a cidades do sul e entrou em conflito com tropas israelenses na Faixa de Gaza. 

O comandante militar do Hamas anunciou a ofensiva contra Israel pelos meios de comunicação do movimento e convocou palestinos à luta armada. Na mensagem, Muhammad Al-Deif classificou o ataque como ‘Tempestade Al-Aqsa’ e afirmou que este ataque é “o início da melhor e mais honrosa história”. 

Em resposta, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu convocou uma reunião de emergência e declarou estado de guerra. O ministro da Defesa israelense disse que o Hamas cometeu “um grande erro” ao atacar as posições civis e militares. 

Segundo a imprensa internacional, aviões israelenses foram vistos avançando em Gaza e jornais locais dizem que o Hamas controla ao menos sete comunidades israelenses próximas à fronteira. O representante de Relações Exteriores da União Europeia condenou o ataque do grupo palestino e disse que o terrorismo e a violência “não resolvem nada”.

Brasil repudia ataques do Hamas

O governo brasileiro emitiu nota neste sábado (7) condenando a série de ataques em Israel por forças do Hamas. Na nota enviada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil prestou solidariedade ao povo de Israel. 

Além disso, o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, decidiu convocar uma reunião de emergência do órgão. “O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina”, informou a nota. 

“Ao reiterar que não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis, o Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, diz a nota. 

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