UFC

Gabriel Miranda exalta finalização no UFC 293 e pede luta no Brasil

No sábado (9), brasileiro venceu o neozelandês Shane Young aos 59 segundos de luta, com um mata-leão, e já fez planos para a carreira no Ultimate

Gabriel Luccas

O paranaense Gabriel "Fly" Miranda lutou no UFC 293 neste sábado (9), em Sydney, na Austrália, para quebrar o ditado de que "a primeira impressão é a que fica". Com êxito.

Depois de estrear no Ultimate em setembro de 2022 com derrota para o francês Benoit St. Denis, pelo peso-galo, ele precisou de menos de um minuto para finalizar o neozelandês Shane Young e comemorar a primeira vitória na organização. 

Rosto ainda pouco conhecido no UFC, o brasileiro tem um bom currículo no MMA, com 17 vitórias (16 por finalização) e 6 derrotas. Entusiasmado, já projetou crescimento para a carreira. 

"Eu me recuperei em um ano (passou por cirurgia no joelho). Estou 100% e na minha categoria original (peso-pena, até 66kg)". disse “Fly” antes de reivindicar uma oportunidade em casa. "Eu já lutei duas vezes. Uma na França, contra um francês, e aqui na Austrália com um local. Então, me deem um gringo no Brasil", pediu.  

A luta contra Shane Young no UFC 293 poderia nem acontecer. É que o neozelandês se apresentou para o evento com 2 kg acima do peso, o que poderia impedir a realização do combate. Ainda no octógono, perguntado se pensou em desistir, o brasileiro foi categórico: "Os pesos-penas têm um grande problema agora, porque estou aqui. Eu viajei 28 horas de avião do Brasil e lutaria em qualquer lugar, com qualquer um".

A especialidade de Miranda, como foi visto no UFC 293, é o jiu-jitsu. "Eu sabia que quando eu o pegasse o finalizaria. Não pensei em outra coisa. Só reagi e finalizei", sentenciou.

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