Edílson lamenta mosaico de torcida: “Ninguém apaga minha história no Palmeiras”

Comentarista do Jogo Aberto falou sobre atitude de organizada que o tirou de foto de time campeão

Da Redação, com Jogo Aberto

No Jogo Aberto desta terça-feira (15), Edílson lamentou a atitude da Mancha Verde, torcida do Palmeiras, de tirá-lo da foto de um mosaico do time campeão paulista de 1993 contra o Corinthians. No lugar do jogador, a organizada colocou uma imagem do seu mascote, com o corpo pintado de verde.

“Estava almoçando ontem (segunda) quando vi o Neto falar disso no programa dele e agora estou tendo esta oportunidade. Isso envolve muita gente. Minha mãe estava do meu lado e fiquei triste e magoado mais por ela do que por mim. O Ronaldo e o Denílson também sabem que nós jogamos em vários clubes e demos nosso sangue e nosso suor”, disse.

Edílson ganhou dois Brasileiros, dois Paulistas e um Rio-São Paulo pelo Palmeiras. Anos depois, porém, também acumulou títulos pelo Corinthians - dois Brasileiros, um Paulista e um Mundial de Cubes e ficou marcado por fazer embaixadinhas contra o Verdão na final do Estadual de 1999. 

“Não posso generalizar, acho que é uma minoria da torcida palmeirense. Mas isso de esconder o meu rosto, mudar minha cor de pele… Sou negro com muito orgulho. Não precisava disso. Minha identificação com o Corinthians é grande, mas nada apaga a minha história com o Palmeiras”, afirmou o Capetinha.

“Aquele time (de 1993) tirou o clube de uma fila enorme. Me senti injustiçado e na hora fiquei triste, mas tudo certo e tudo tranquilo. Vida que segue. Ninguém apaga minha história no Palmeiras e nem em lugar nenhum”, concluiu o comentarista, arrancando aplausos dos demais participantes do programa. 

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