Corte italiana confirma sentença de Robinho; juízas falam em "desprezo pela vítima"

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

O atacante Robinho
Divulgação/Santos FC

A Corte de Apelação de Milão confirmou, nesta terça-feira (9), a sentença de nove anos de prisão para o atacante Robinho e seu amigo Ricardo Falco pela acusação de crime de violência sexual contra uma mulher albanesa, em 2013, na Itália. 

No texto, as juízas destacaram “particular desprezo do jogador em relação à vítima, que foi brutalmente humilhada” e a tentativa de “enganar as investigações oferecendo uma versão dos fatos falsa e previamente combinada”. Em dezembro de 2020, foram reveladas novas gravações telefônicas entre o atacante e amigos sobre a vítima, onde ele usou termos depreciativos e ironizou a situação.

Agora, a defesa de Robinho pode recorrer em até 45 dias à Corte de Cassação, a terceira e última instância da justiça italiana. 

Segundo a decisão de 2017 da Justiça italiana, Robinho e cinco amigos tiveram relações sexuais não consentidas com a mulher, que comemorava seu aniversário em uma boate em Milão, em 2013. 

Robinho nega o estupro e diz que a relação sexual foi consentida. Em outubro, o Santos anunciou a contratação do jogador, mas o acordo foi cancelado depois da repercussão negativa

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