Com coração dividido, Luizão aponta favoritismo do Palmeiras contra o São Paulo

Clássico paulista vai decidir vaga na semifinal da Copa Libertadores da América

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

O ex-atacante Luizão enxerga um pequeno favoritismo do Palmeiras no clássico contra o São Paulo pelas quartas de final da Copa Libertadores da América. Campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 2002, ele foi o convidado do programa Nossa Área, da Rádio Bandeirantes, desta sexta-feira (23).

“O Palmeiras é um time praticamente formado com o Abel, que tem mais material humano", disse. "Mas o São Paulo, na Libertadores, cresce. Você vê que ninguém esperava essa atuação contra o Racing (vitória por 3 a 1 na Argentina)", completou.  

Luizão defendeu o Palmeiras no começo da carreira, entre 1996 e 1997. Já no São Paulo ele atuou na reta final, conquistando a Libertadores da América de 2005. O ex-atacante admite que o coração acaba ficando dividido neste confronto mata-mata. 

“São duas equipes que marcaram minha vida. O Palmeiras foi o time ao qual eu cheguei no começo da carreira,. Quando você chega em um time grande, você precisa provar. E o São Paulo no final da minha carreira. Todo mundo não acreditava mais em mim. Todo mundo, não, mas muita gente”, afirmou. 

Também identificado com o Corinthians, onde atuou entre 1999 e 2002, Luizão analisou as recentes contratações do Timão. Renato Augusto e Giuliano chegaram e Roger Guedes pode ser anunciado nos próximos dias como reforço. 

“São jogadores que, em termos de nome, são de alto nível. Precisa ver na prática. Com certeza não vão ser os mesmos que saíram aqui no Brasil. Requer uma readaptação. Que eles possam jogar pelo menos 70% de quanto jogavam quando saíram daqui”, disse.

Luizão também defende uma troca no comando da Seleção Brasileira. Ele entende que Renato Gaúcho, hoje treinador do Flamengo, ainda seria a melhor opção para o lugar atualmente ocupado por Tite. 

“O Renato seria o grande nome. E nada impede que ele esteja no Flamengo e não possa assumir a seleção. Seleção é seleção. Recuar ser treinador da Seleção Brasileira seria um grande erro”, concluiu. 

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