Acelerar é fundamental, mas frear corretamente pode ser decisivo na etapa final da temporada 2023 da Stock Car, neste final de semana, no Autódromo de Interlagos. Ao todo, sete pilotos chegam às corridas na briga pelo título: Gabriel Casagrande, Daniel Serra, Felipe Fraga, Thiago Camilo, Rafael Suzuki, Rubens Barrichello e Ricardo Zonta.
O traçado tem 13 curvas, com uma que é bem conhecida e que demanda especial atenção: o S do Senna, no final da reta dos boxes. Trata-se da freada mais forte de todo o calendário, na qual os pilotos reduzem a velocidade de 240 km/h para 70 km/h em cerca de cinco segundos.
“A freada do S do Senna é a mais forte do circuito de Interlagos e também de toda a temporada. É onde a gente chega com a maior velocidade e para mim é a freada mais complexa também, porque a pista tem uma certa inclinação e você tem que frear no ponto certo para não deixar o seu carro escapar um pouco da entrada da primeira perna do S do Senna, porque se você não fizer ela muito bem, perde toda a segunda perna e também a reta oposta”, analisou Gabriel Casagrande, líder do campeonato com 286 pontos.
“Ali é muito fácil também travar os pneus, então quanto mais você tiver o controle sobre o freio, melhor vai ser a sua freada e assim você consegue já começar a volta muito bem”, acrescentou o piloto da A. Mattheis Vogel.
Ao longo das 22 corridas da temporada 2023, 11 foram vencidas por candidatos ao título. Gabriel Casagrande levou três (Interlagos, Velopark e Buenos Aires), enquanto Daniel Serra levou outras três (Goiânia, Cascavel e Velocitta). Thiago Camilo tem duas (Goiânia e Tarumã), assim como Ricardo Zonta (Interlagos e Velocitta). Rubens Barrichello venceu uma (Tarumã), enquanto Felipe Fraga e Rafael Suzuki não subiram ao topo do pódio no ano.
Desde 2021, entre os sete postulantes ao título, quatro venceram em Interlagos: Casagrande (duas vezes, em 2022 e 2023), Fraga (uma, em 2022), Camilo (uma, em 2021) e Zonta (uma, em 2023).