A Porsche aguarda novidades na Fórmula 1 após as negociações frustradas com a Red Bull para voltar à categoria a partir de 2026.
A fabricante pertencente à Volkswagen vinha em conversas adiantadas com a equipe da fabricante de energéticos. No entanto, em setembro, as partes subitamente anunciaram o fim das negociações – o que, por parte da escuderia, abre portas para a permanência da Honda como fornecedora de motores.
A Porsche, por sua vez, ainda é cotada em outras equipes. A Williams seria a principal alternativa, já que o contrato de fornecimento de motores com a Mercedes vai até o fim de 2025.
A cúpula da marca se reuniu no fim de semana para uma celebração de fim de ano, que marcou também a despedida de Fritz Enzinger. Vice-presidente de automobilismo da Porsche, o austríaco foi o encarregado de negociar o acordo com a Red Bull, e deve se aposentar para passar mais tempo ao lado da família.
O evento reuniu quase 400 pessoas, incluindo nomes importantes da Porsche, como Oliver Blume, diretor-executivo; Michael Steiner, diretor-técnico; e Detlev von Platen, diretor de vendas. Roger Penske, atual dono da Fórmula Indy, da Autódromo de Indianápolis e da equipe que leva seu sobrenome, também marcou presença.
Durante o evento, Oliver Blume deixou claro que o acerto com a Red Bull esteve próximo, mas que a marca ainda olha a F1 com interesse. Conforme noticiado desde o anúncio do fim das conversas, o dirigente deixou claro que o time austríaco recusou a possibilidade de abrir mão de 50% do controle.
“As negociações correram muito bem, a participação na equipe foi acertada, mas não foi concluída no último momento. Queríamos ser parceiros em pé de igualdade”, disse, segundo o site alemão Speed Week.
“Todos devem decidir por conta própria se querem vender ações. Tudo bem para nós. Nós nos comportamos de maneira justa. Veremos o que acontece no futuro e o que será atraente. Temos um grande programa pela frente (no automobilismo), pelo qual estamos ansiosos”, acrescentou.