Em entrevista divulgada nesta quarta-feira (20) pelo canal de TV alemão RTL, Jean Todt voltou a afirmar que tem mantido contato próximo com Michael Schumacher nos últimos anos.
O heptacampeão de Fórmula 1 vive recluso desde que sofreu um grave acidente de esqui no fim de 2013. De lá para cá, a família não divulga informações sobre as condições do alemão.
“Eu não sinto falta de Michael. (Porque) eu posso vê-lo”, disse o francês, que ocupou diversos cargos de comando na Ferrari entre 1994 e 2009, inclusive durante os cinco títulos de Schumacher (2000 a 2004) pelo time na F1.
Todt diz sentir falta do que os dois costumavam fazer juntos, mas relatou encontros com o ex-piloto. “É verdade, eu assisto às corridas com Michael”, assegurou - sem, no entanto, dar detalhes a respeito.
O dirigente francês participou de uma cerimônia de premiação na Alemanha, no qual Michael Schumacher foi homenageado com Prêmio do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, oferecido pelas autoridades da região em questão a personalidades de destaque em diversas áreas. Em anos anteriores, a premiação já homenageou personalidades como a coreógrafa Pina Bausch (1990) e o filósofo Jürgen Habermas (2006).
Durante a entrevista, Jean Todt diz manter proximidade com a família de Schumacher – no caso, a mulher Corinna, o filho Mick e a filha Gina.
“Michael criou um capítulo, não apenas no automobilismo. O que ele conquistou para a Alemanha, para as corridas e para a sociedade como um todo é único”, disse o dirigente.
“De certa forma Michael é muito especial. Corinna, Mick e Gina também se tornaram especiais para mim. Todos eles se tornaram uma família para mim”, acrescentou.