Em uma cena flagrada nesta sexta-feira, Lewis Hamilton foi visto discutindo brevemente com Toto Wolff, chefe da Mercedes, logo após ser eliminado no Q2 da classificação do GP da Emilia-Romagna. Questionado, o britânico se recusou a revelar o motivo da troca acalorada.
“São assuntos internos. Não vou revelar”, despistou o piloto.
O fim de semana começou difícil para britânico já no primeiro treino livre, quando Hamilton ficou a sete segundos do melhor tempo e reclamou de falta de aderência.
"Temos que seguir trabalhando, é isso. Temos que seguir trabalhando duro, pois cada fim de semana é um resgate", lamenta o heptacampeão.
Na classificação, Lewis conseguiu passar do Q1 para o Q2, mas por apenas 20 milésimos do tempo de Yuki Tsunoda, o primeiro no grupo dos eliminados. No Q2, o britânico ficou em 13º, com um tempo 2s345 mais alto que a melhor marca.
"Não foi uma sessão boa. Naturalmente, é frustrante. Chegamos otimistas, e todo mundo tem trabalhado duro na fábrica, mas aí as coisas não funcionam. Acho que não fomos bem enquanto equipe. Tem coisas que deveríamos ter feito hoje e não fizemos", desabafa Hamilton.
George Russell também foi eliminado no Q2 ao terminar em 11º, o que fez a Mercedes conquistar uma marca negativa, já que essa foi a primeira vez desde o GP do Japão de 2012 que a equipe não chega ao Q3 com pelo menos um dos dois carros.
“Vamos trabalhar o mais duro que pudermos para conquistar posições na sprint. Vai ser uma corrida difícil, mas torço para que o tempo esteja melhor e, quem sabe, possamos ganhar posições”, torce Lewis.