Guerra na Ucrânia e pandemia atrasam carga da F1 para Austrália

Kits de montagem de estrutura de garagens tiveram que ser "resgatados" de avião em Singapura

Da redação

Carga de times para Austrália atrasa a bordo de navios, mas é resgatada de avião
DHL

Alguns dos efeitos da guerra da Ucrânia e da pandemia de Covid-19 são o aumento do preço e o atraso em serviços de frete marítimo. E isso acabou afetando algumas equipes da F1, que por pouco não ficaram sem equipamentos para o GP da Austrália. 

Para que isso não acontecesse, um dos parceiros da categoria, uma multinacional de logística, desviou três aviões que estavam nos EUA e no Vietnã para buscarem a carga atrasada em Singapura e levar para Melbourne.  

Para economizar nos custos de transportes, os times costumam mandar equipamentos de montagem das garagens por navio com bastante antecedência. Cada time tem mais ou menos cinco kits desses que ficam viajando o mundo pelos oceanos entre as etapas, já que é uma operação mais barata do que mandar tudo de avião a cada corrida.

 A carga do GP da Austrália, que deveria levar cerca de 42 dias das fábricas na Europa até Melbourne, acabou atrasando em mais de uma semana. Mas com o resgate feito por avião, os equipamentos foram entregues no circuito de Albert Park em tempo, ainda na segunda-feira. 

Na semana passada, a MotoGP teve de adiar o primeiro dia de pista em função de atrasos similares. Na pré-temporada, a Haas perdeu parte do primeiro dia de testes pelo mesmo motivo. 

Segundo Paul Fowler, vice-presidente de logística da DHL, o preço do container no trajeto de ida e volta da Europa para Ásia disparou de US$ 900 para US$ 20 mil nos últimos dois anos, também reflexo da pandemia de Covid-19. 

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