Daniel Ricciardo voltará a pilotar pela AlphaTauri no GP dos Estados Unidos, após cinco etapas afastado em decorrência de uma fratura sofrida em um acidente nos treinos livres do GP da Holanda. E o experiente australiano não esconde a satisfação por poder retornar às pistas depois de quase dois meses.
“É bom estar de volta. Minha mão está muito melhor, e o trabalho no simulador foi um jeito útil de avaliar isso”, disse Ricciardo, que chegou a cogitar um retorno no GP do Catar – na ocasião, ainda foi substituído por Liam Lawson, que terminou em 17º lugar.
“Eu tentei (voltar) na semana antes do Catar, mas não senti meu pleno potencial, então passei o resto da semana no Reino Unido, passando mais tempo no simulado, e cheguei a um ponto em que me senti pronto. Minha forma física em geral está boa, uma vez que continuei treinando o máximo que pude – embora obviamente eu não tenha podido fazer muita coisa com minha mão esquerda ou com meu braço por um tempo”, completou.
Escalado pela AlphaTauri para substituir Nyck de Vries, que foi dispensado após dez provas sem pontuar, Daniel Ricciardo disputou dois GPs e também não pontuou: foi 13º na Hungria e 16º na Bélgica. Confirmado como titular do time italiano em 2024, o experiente australiano admite que não aguentava mais esperar do lado de fora das pistas enquanto se recuperava.
“Foi definitivamente frustrante assistir às últimas corridas, especialmente porque eu estava bastante pronto para voltar e correr, e então fiz dois eventos e tive que apertar ‘pause’ novamente”, explicou. “Mas na verdade, o tempo sem corrida passou muito rápido”, acrescentou.
Em busca dos primeiros pontos na reta final de 2023, Ricciardo espera encontrar uma versão melhorada do carro da AlphaTauri.
“O carro atual mudou um pouco desde a última vez que eu pilotei, mas o simulador foi útil para ter uma ideia dos resultados das mudanças e das atualizações. Eu senti um pouco do efeito, mas é uma daquelas coisas que acho que você só sente o efeito de verdade quando vai para a pista”, avaliou.