Título de Verstappen em 2022 era 'apenas questão de tempo', afirma Leclerc

Monegasco da Ferrari quer aproveitar aprendizado de 2022 para equilibrar a disputa na próxima temporada

Da redação

Monegasco da Ferrari quer aproveitar aprendizado de 2022 para equilibrar a disputa em 2023
Scuderia Ferrari

Nem mesmo Charles Leclerc parecia acreditar nas chances de tirar de Max Verstappen o título da temporada 2022 da Fórmula 1.

Após o Grande Prêmio do Japão deste domingo (9), que rendeu o bicampeonato ao holandês da Red Bull, o piloto monegasco admitiu que já esperava o título do rival, mas quer aproveitar o aprendizado deste ano para deixar a temporada 2023 mais disputada.

“Acho que o título de Max neste ano era apenas uma questão de tempo, de verdade. Esperávamos que ele vencesse o título. Agora, precisamos usar estas últimas corridas para nos tornarmos uma equipe melhor, e espero que possamos equilibrar um pouco mais as coisas no ano que vem”, afirmou.

Leclerc venceu duas das três primeiras corridas do ano, assumindo com folga a liderança do Mundial de pilotos na ocasião – após o GP da Austrália, o monegasco tinha 71 pontos, contra 37 do vice-líder George Russell. No entanto, o piloto da Ferrari venceu apenas mais uma corrida no ano, na Áustria, enquanto Max Verstappen conquistou 12 vitórias, o que deu a ele o título de 2022 no GP do Japão.

O feito em Suzuka só foi possível graças a uma punição a Leclerc. O monegasco vinha em segundo lugar até o final, mas perdeu a freada na chicane e passou reto para se defender de Sergio Pérez, que vinha em terceiro. No fim, o piloto da Ferrari foi punido em cinco segundos pelo incidente e perdeu a segunda posição para o mexicano da Red Bull.

O próprio Leclerc se mostrou a favor da penalidade aplicada. “Não tenho muito a dizer. Não sabia que era a última volta. Uma punição de cinco segundos foi a decisão correta, para ser sincero”, afirmou o vice-líder do Mundial de pilotos, que deixou “grandes parabéns” a Verstappen pelo título mundial e lamentou as dificuldades na corrida.

“Foi obviamente frustrante hoje (domingo). Perdemos o ritmo depois de quatro voltas, mas as coisas são assim”, resumiu.

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