Em busca de pontos, a Haas chega ao Grande Prêmio de Singapura deste final de semana com um desempenho surpreendente para defender.
Em 2019, na última vez em que a prova foi realizada, Kevin Magnussen conquistou a volta mais rápida, com 1:42.301. Como acabou na 17ª colocação, não conquistaria o ponto extra pelo feito de acordo com o atual regulamento.
De quebra, o dinamarquês ainda é o dono do recorde de volta mais rápida do circuito de Marina Bay: em 2018, foi o 18º colocado, marcando 1:41.905.
Nada disso, no entanto, empolga Magnussen. “Eu conquistei a volta mais rápida duas vezes, em 2018 e 2019, com pneus novos no fim da corrida. Nestas duas corridas, não somamos pontos. Não acho que é algo do qual eu me orgulho, já que não veio com pontos. Eu ficaria mais orgulhoso por marcar pontos, e espero fazer isso neste ano”, afirmou.
De fato, apesar das voltas rápidas, o retrospecto de pontos da Haas em Singapura não é bom. Desde que a equipe estreou na F1 em 2016, disputou quatro vezes a prova, pontuando apenas em uma – Romain Grosjean foi o nono colocado em 2017.
Para a prova de 2022, a Haas vem pressionada ainda por uma série de resultados ruins. O time não pontuou nas últimas cinco provas (França, Hungria, Bélgica, Holanda e Itália), igualando a pior sequência de 2022 (Miami, Espanha, Mônaco, Azerbaijão e Canadá). Sétima colocada do Mundial de construtores, tem apenas um ponto de vantagem para a AlphaTauri: 34 a 33.
Por isso, a expectativa é de voltar a colocar pelo menos um carro entre os dez melhores no resultado final da prova deste domingo. “Acreditamos que as atualizações funcionaram e, em geral, o carro tem mais downforce. Agora precisamos achar mais equilíbrio para o carro, e espero que possamos buscar alguns pontos nestas pistas onde o carro se adapta melhor, do que em pistas de alta velocidade como Spa e Monza”, analisou o chefe de equipe da Haas, Günther Steiner.