Preços são altos, mas lojas da F1 em Interlagos têm público pronto para gastar

Fãs pagam R$ 400 por bonés e topam esperar um ano por valores mais acessíveis

Emanuel Colombari e Pedro Lopes

Fãs pagam R$ 400 por bonés e topam esperar um ano por valores mais acessíveis
Emanuel Colombari/Band

Quem vai ao Autódromo de Interlagos para acompanhar o Grande Prêmio de São Paulo encontra alguns quiosques bastante concorridos nas arquibancadas. São as lojas de produtos oficiais da Fórmula 1, com itens dignos de coleção.

Os preços não são dos mais convidativos. Há álbuns de figurinhas por R$ 250, bonés a partir de R$ 400, camisas polo por R$ 700 e até corta-vento por R$ 2 mil. Mesmo assim, quem sai das lojas com a sacola oficial da F1 garante que o investimento vale.

É o caso de Beatriz Almeida, de 24 anos, que comprou uma camiseta e um boné oficiais de Lewis Hamilton. Vestindo peças da McLaren que comprou do exterior, ela assegura que os valores praticados no Brasil são justos.

“O preço é caro. Mas esses da McLaren, por exemplo, eu comprei importados. Por mais que (o preço no Brasil) assuste, é metade do preço do que é comprado pela internet”, explicou a torcedora paulista, que preferiu fazer as compras do fim de semana já na sexta-feira (11).

“Já vim comprando. Quero, no dia da corrida, ter a roupa do Lewis Hamilton”, completou.

O boné do heptacampeão também foi a escolha de Marcelo Colloca, de 45 anos. O torcedor, no entanto, esperou um ano até encontrar um preço que coubesse no orçamento.

“Sempre compro, mas ano passado estava custando R$ 900. Neste ano, está por R$ 400”, disse Marcelo – que, diferente de Beatriz, acredita que os preços no exterior são mais competitivos. “Lá fora, o boné está US$ 40”, garante.

Para quem quer levar lembranças oficiais para casa, a variedade é grande. Nas três lojas visitadas pela reportagem, há produtos de oito das dez equipes do grid atual – apenas Aston Martin e Alfa Romeo ficaram devendo. Até mesmo bonés da Force India (equipe que encerrou as atividades em 2018, dando lugar à Racing Point) estavam à venda.

Os produtos de Mercedes, Red Bull e Ferrari, no entanto, eram os mais visados. Helio Coelho, de 54 anos, comprou um boné e um moletom de Max Verstappen para a filha Gabriela, de 19.

“Eu já sabia que os preços eram altos, vim preparado para pagar. Vim preparado para a porrada”, brincou ele. “Você sabe que vai gastar na Fórmula 1, então já vem preparado”, explicou.

Notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.