O Grande Prêmio de Mônaco é uma etapa anualmente aguardada por todas as equipes da Fórmula 1. Mas a prova de 2023 é esperada de maneira especial pela Haas, que atingirá em Monte Carlo a marca de 150 corridas na categoria.
Para a etapa, a equipe norte-americana reuniu momentos marcantes em uma linha cronológica nas redes sociais. Entre eles, a corrida de estreia (Austrália, 2016), a primeira prova com dois pilotos pontuando (Mônaco, 2017), o melhor resultado da história (Áustria, 2018), o acidente que encerrou a carreira de Romain Grosjean (Bahrein, 2020) e a primeira pole position (São Paulo, 2022).
Para o chefe de equipe da Haas, Günther Steiner, o retorno a Mônaco é um evento aguardado a cada temporada, independente da marca de 2023.
“Mônaco, para todos nós, é uma mistura de glamour com corridas. É um evento que se faz presente há muito tempo. Muita gente está aí e muita gente sonha em estar aí um dia, porque é uma localização incrível e muito importante para a Fórmula 1. Sempre vamos muito preparados para muitas atividades, para mostrar do que é feito este esporte”, afirmou.
Ciente das dificuldades que o circuito monegasco oferece para ultrapassagens, o chefe da Haas mira em boas posições de largada. Para isso, a classificação do sábado é fundamental.
“Em Mônaco, colocamos muitos esforços nas sessões de treinos livres e na qualificação, porque é importante qualificar bem. Ultrapassar não é impossível, mas é muito difícil”, disse.
Apoio à Emilia-Romagna
A marca da Haas seria alcançada no GP da Emilia-Romagna, em Ímola, mas a prova foi cancelada diante das fortes chuvas que atingiram a região ao longo do mês de maio. Para Steiner, italiano da província de Bolzano, a decisão de cancelar a prova foi correta.
“Em primeiro lugar, o mais importante é a segurança do maior número possível de pessoas. Temos muito pessoal (na equipe) daquela região, então graças a Deus nossa equipe está segura, ainda que eles tenham problemas com os quais lidar agora. Apoiamos plenamente o que foi feito pela F1, e também nosso pessoal que estavam no local em preparação para a corrida”, afirmou o dirigente.
“Voamos então de volta para o Reino Unido, para nos asseguramos assim que possível de que todo mundo estava seguro, mas alguns precisaram permanecer e seguir para Mônaco. Mas tudo está em segurança, e nós continuamos correndo. Neste momento, porém, Ímola e os cidadão são mais importantes que a Fórmula 1 por lá”, completou.