O abandono a menos de dez voltas do fim do Grande Prêmio da Itália tirou de Daniel Ricciardo a chance de conquistar um de seus melhores resultados na temporada 2022 da Fórmula 1. E nem ele sabe o que aconteceu.
O australiano da McLaren largou da quarta colocação e vinha em oitavo, até que abandonou na volta 47 (de um total de 53). Até aqui, os melhores resultados de Ricciardo no ano foram o sexto lugar no GP da Austrália e a oitava colocação no GP do Azerbaijão.
“O carro desligou. Eu não sei os detalhes, mas em termos simples, tudo apagou. Eu estava na (curva) Lesmo 1, quarta marcha, e imediatamente desligou. Então, obviamente, a marcha ficou presa. Eu tentei puxar para o lado de dentro (área de escape) da pista o mais rápido que pude”, descreveu Ricciardo no domingo (11).
O abandono do australiano acabou provocando um safety car que ficou na pista até o fim da prova – segundo a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), por causa da demora no resgate do carro. O próprio piloto afirmou que a logística do resgate não foi das melhores, mas assegurou que não poderia ter feito nada diferente do que fez.
“Quando eu desci do carro, foi difícil até para mim achar uma saída (da pista), então eu fiquei surpreso por não haver uma abertura mais próxima, ou então eu acho que passei por ela quando estava tentando tirar o carro. Descobri então que a corrida havia acabado sob safety car. Se eu pudesse ter feito algo diferente, eu faria, mas isso foi tudo que pude fazer”, afirmou Ricciardo, que admitiu que não esperava repetir a inesperada vitória obtida no GP da Itália de 2021.
“Um outro pódio seria muito bom, mas eu não tinha o ritmo. Eu estava lutando, estava tentando acompanhar (Pierre) Gasly (que foi oitavo). Ele era definitivamente mais rápido, então estou feliz por conseguir segurá-lo durante toda a corrida. Mas eu gostaria que tivéssemos algo mais para mostrar.”