O sétimo lugar no Grande Prêmio da Bélgica deixou Lando Norris positivamente surpreso, mesmo após os pódios consecutivos na Inglaterra e na Hungria. O britânico da McLaren largou em sétimo, chegou a andar em 19º e teve dificuldades para ser competitivo em Spa-Francorchamps.

A alternativa foi adotar arriscar a sorte com os pneus. Norris largou com pneus médios e colocou pneus duros já na quinta volta. No entanto, voltou aos boxes na volta 17 e colocou pneus macios, que conseguiu administrar até o fim.

“Acho que eu fiz apenas duas ou três ultrapassagens (na pista), e todas em curvas. Foi doloroso. O começo (da corrida, com pneus médios) foi doloroso, mas tentamos com os pneus duros e não deu certo de novo. O pneu duro não era bom o suficiente”, analisou.

“Então, tínhamos mais uma opção para tentar e colocamos o pneu macio. Isso já foi na volta 24 ou 25 (na verdade, 17). Eu estava esperando parar nos boxes de novo para outro jogo de pneus macios. Mas já estávamos em sétimo, então consegui o undercut em uns dez carros, acho, e fiquei bem surpreso”, acrescentou.

O stint de Norris com os pneus macios durou 27 voltas e foi o mais longo entre todos os pilotos na corrida. Mesmo assim, o britânico garante que não houve preocupação em poupar os compostos para as últimas voltas – que, no fim, viraram preocupação.

“Eu achei que teria que ir para os boxes de novo, e fiquei tipo: ‘OK, vamos tentar (trocar) e vamos até o final’. Forcei muito os pneus no começo, achei que minha corrida estaria acabada de novo e que ia começar a sofrer bastante”, reconheceu.

“Mas mantivemos os pneus vivos e conseguimos administrar a situação para terminar em sétimo lugar, à frente de Esteban (Ocon, oitavo com a Alpine), que estava se aproximando rapidamente nas últimas voltas, então estou feliz”, completou.