O Grande Prêmio da Arábia Saudita foi o segundo da temporada 2023 da Fórmula 1, e o segundo no qual a AlphaTauri perdeu a chance de pontuar. Em Jedá, a exemplo do que havia acontecido no GP do Bahrein, Yuki Tsunoda foi o 11º colocado. Nyck de Vries foi o 14º e também repetiu o desempenho mostrado em Sakhir.

Até aqui, o time-satélite da Red Bull é uma das duas equipes que ainda não pontuaram em 2023 – a McLaren também está zerada. Por isso, a posição de Tsunoda foi bastante lamentada.

“Embora Yuki tenha feito uma boa disputa pelo oitavo lugar, as Alpine eram mais rápidas e ele não conseguiu mantê-las para trás por muito tempo. No entanto, ele conseguiu disputar o décimo lugar com (Kevin) Magnussen durante a maior parte do último stint, defendendo-se de uma pressão consistente, e perdendo a disputa pelo último ponto apenas nas últimas voltas, terminando em 11º”, descreveu Jody Egginton, diretor técnico da equipe.

“Não conseguimos colocar Nyck na zona de pontuação com a estratégia adotada, mas ele teve um bom progresso a partir de sua posição de largada (18º), e conseguiu sólidos tempos de volta com os dois compostos”, acrescentou.

O ponto perdido chega em um momento de pressão na AlphaTauri. Na sexta-feira (17), o chefe de equipe do time italiano, Franz Tost, criticou abertamente os engenheiros responsáveis pelo projeto do AT04. “Os engenheiros estão me dizendo que faremos um bom progresso, mas eu não confio mais neles”, afirmou o dirigente, frustrado com o desempenho do novo carro.

Para Jody Egginton, embora a AlphaTauri não tenha pontuado na Arábia Saudita, a escuderia viu pontos positivos, e espera melhorar com atualizações que devem ser implantadas nos carros para os próximos GPs.

“É frustrante perder um pouco, mas houve coisas positivas para tirarmos dos pilotos e do desempenho do time”, disse. “Agora, estamos ansiosos pelos desenvolvimentos aerodinâmicos planejados, e confiamos que eles irão melhorar nossa performance nos próximos eventos”, completou.