Max Verstappen precisou se conformar com o segundo lugar no Grande Prêmio da Arábia Saudita, neste domingo (19), em Jedá. A vitória ficou com Sergio Pérez, companheiro do holandês na Red Bull.
Apesar de conformado, Verstappen se mostrou insatisfeito com o segundo lugar. Para o bicampeão, mesmo com as duas dobradinhas nas duas primeiras corridas de 2023, a equipe ainda está devendo em questões de confiabilidade do carro.
“Eu me recuperei e consegui o segundo lugar, o que é bom. E, é claro, em geral, a sensação na equipe é boa, todo mundo está feliz, mas pessoalmente eu não estou feliz. Porque eu não estou aqui para ser segundo, especialmente quando você trabalha duro também na fábrica para assegurar que tudo chegue aqui em boas condições, e basicamente certificando-se de que tudo chegue no ponto exato.
Largando da 15ª colocação depois de ter problemas na classificação, Verstappen reconheceu que não conseguiria tirar a diferença para Pérez no final da prova. Para o bicampeão, “o segundo lugar era a melhor posição possível”.
“O safety car, é claro, me ajudou a voltar à corrida. Mas mesmo com isso e com a relargada, era muito tempo de diferença para Checo, por exemplo. Então, uma vez que cheguei ao segundo lugar, era uma diferença razoável, digamos, em uma pista onde não há tanto desgaste (de pneus)”, disse Verstappen, que precisou poupar o carro nas últimas voltas para não colocar em risco o segundo lugar.
“Tentei diminuir a diferença, mas comecei a sentir as vibrações no semieixo. A equipe não conseguia ver nada, mas tenho certeza de que havia algo com o balanço, uma vez que a vibração começou. Então, em algum momento, fiz os cálculos e vi que não seria capaz de tirar a diferença a dez voltas do final. Acho que o mais importante era chegar em segundo e não ter problemas com o carro”, completou.