Dirigentes da Ucrânia pedem à FIA exclusão de pilotos da Rússia e de Belarus

Nomes como Nikita Mazepin, Robert Shwartzman, Daniil Kvyat e Alexander Smolyar seriam afetados pela medida

Por Da redação

Medida afetaria nomes como Nikita Mazepin, Robert Shwartzman e Alexander Smolyar
Haas F1 Team/Divulgação

A Federação de Automobilismo da Ucrânia divulgou neste domingo (27) um comunicado no qual solicita à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) a exclusão de pilotos da Rússia e de Belarus de competições da entidade.

O pedido da FAU é uma resposta a uma carta enviada ao presidente da organização, Leonid Kostyuchenko, pelo presidente da FIA, Mohammed Bin Sulayem. Na mensagem original, de 24 de fevereiro, Bin Sulayem oferece o apoio da FIA para “qualquer assistência”.

“Queria ter a certeza de que você e toda a equipe da Federação Automobilística da Ucrânia estão seguros e saudáveis”, diz o texto. “Espero sinceramente que esta situação melhore o mais rápido possível sem prejudicar a população civil”, completou.

Na resposta, Kostyuchenko agradeceu pelas palavras de apoio, mas pediu ações da FIA contra representantes da Rússia e de Belarus. Entre elas, a exclusão de todos os membros da Rússia e de Belarus dos quadros da FIA, e a proibição de pilotos com licenças emitidas por Rússia e Belarus de competir fora dos dois países em questão.

Caso aceita, a medida afetaria diretamente pilotos como Nikita Mazepin (titular da Haas na Fórmula 1), Robert Shwartzman (piloto de testes da Ferrari na F1), Daniil Kvyat (piloto do Mundial de Endurance em 2022) e Alexander Smolyar (piloto da FIA Fórmula 3 em 2022), todos russos.

Além disso, a FAU pede também a proibição do “uso de símbolos de estado dos países agressores (...) durante as competições da FIA e sancionadas pela FIA”, a proibição de competições FIA ou autorizadas pela FIA na Rússia ou em Belarus e a proibição de competições da RAF (Federação de Automobilismo da Rússia) e/ou sancionadas pela RAF em territórios ocupados na Ucrânia.

Em seus canais de comunicação, a FIA não se manifestou sobre o assunto.

Notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.