A Fórmula 1 já busca alternativas para substituir o Grande Prêmio da Rússia de 2022. O cancelamento da prova foi anunciado nesta sexta-feira (22) pela categoria, em decorrência da invasão russa ao território da Ucrânia.
Os organizadores da prova em Sochi acreditam na possibilidade de confirmação do evento, marcado originalmente para setembro. No entanto, de acordo com o diretor-executivo da F1, Stefano Domenicali, a categoria não deve ter dificuldades para encontrar um novo destino.
“Falando especificamente da situação deste ano, por causa da situação na Rússia, posso confirmar a vocês que já provamos nos últimos anos que somos muito flexíveis e não temos problemas em achar soluções para isso”, afirmou, segundo o site Race Fans.
Em 2020, com o impacto da pandemia da Covid-19 em todo o mundo, a Fórmula 1 cancelou 13 etapas do calendário original para conseguir dar início à temporada em julho. Outras provas foram acrescentadas, como os GPs da Estíria (em Spielberg, na Áustria), dos 70 Anos de Fórmula 1 (em Silvestone, Inglaterra), da Toscana (em Mugello, Itália), de Portugal (em Portimão), da Emilia Romagna (em Ímola, na Itália) e de Sakhir (no Bahrein). Em 2021, cinco provas foram canceladas e também substituídas.
“Pode haver opção para este ano sem nenhum problema”, disse Domenicali. Segundo o dirigente italiano, ainda não há possibilidades discutidas para a vaga do GP da Rússia.
“A respeito de possíveis sedes, podemos dizer apenas que há muitas discussões acontecendo. Precisamos fazer muitas escolhas para mercados estratégicos que acreditamos serem os corretos para a Fórmula 1”, completou.
Com 22 etapas no calendário após o cancelamento da Rússia, o ex-chefe de equipe da Ferrari diz que as decisões serão tomadas no momento certo. “Não temos pressa para isso. É apenas uma questão de alinharmos todas as diferentes possibilidades que temos diante de nós.”