Em 2022, a Fórmula 1 terá a temporada mais longa de sua história, com 23 corridas – inclusive a substituta do Grande Prêmio da Rússia, que foi retirado do calendário. Mas o CEO da categoria, Stefano Domenicali, acredita que há espaço para ainda mais etapas.
O atual Pacto de Concórdia prevê um máximo de 24 corridas até 2025. A partir daí, de acordo com Domenicali, o número poderá aumentar.
“Acho que há potencial para 24”, disse o dirigente, em entrevista à Sky Sports. “Eu diria que há potencial para chegar a 30, em termos de interesse que vemos ao redor do mundo. Cabe a nós tentar achar o equilíbrio correto, considerando quais são as sedes que gostariam de estar na F1, quais são os valores históricos que precisamos ver no calendário”, completou.
Entre os possíveis destinos para a F1 nos próximos anos, estão um terceiro Grande Prêmio nos Estados Unidos – Las Vegas seria a prioridade. Além disso, a categoria pretende voltar a correr na África, que já recebeu etapas oficiais no Marrocos (1958) e na África do Sul (entre 1962 e 1993, mas em vários intervalos).
“Acho que há potencial para estarmos também na África em breve”, disse. “Há muito interesse lá. Certamente é outra região que, até aqui, está faltando na geografia de nosso calendário.”
E para que novas etapas entrem, velhas etapas deverão sair. Domenicali afirmou que alguns GPs deverão deixar o calendário tão logo os contratos expirem, embora não tenha citado quais.
“Há alguns promotores cujos contratos estão no fim, e provavelmente alguns dos atuais grandes prêmio não serão mais parte do calendário”, afirmou.