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Mayana Neiva resgata origens em EP e expõe preconceito com sotaque

Atriz e cantora participa do Antenados, na Rádio Bandeirantes, e fala sobre seu projeto musical. Confira!

Da redação

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Reprodução/Instagram

Mayana Neiva está na expectativa para o lançamento do primeiro EP da carreira como cantora. A artista, que também é atriz, revela que o trabalho musical é um resgate da própria história. No bate-papo com Danilo Gobatto, da Rádio Bandeirantes, a paraibana ainda toca em temas controversos como preconceito e neutralização do sotaque.

Ela conta que o desejo de lançar um projeto autoral nos próximos meses com canções de sua composição nasceu após voltar ao Brasil, em 2018. Mayana morou por um período em Nova York, Estados Unidos.

“Esse trabalho é sobre celebrar as origens. Na pandemia, passei um tempo fora do Brasil e esse trabalho se originou quando eu voltei pra cá. No momento que eu voltei, eu me perguntei onde minha história começava. E começava pelas minhas origens, pelo amor dos meus avós. Eu queria fazer um tratado sobre a minha ancestralidade feminina, que foi o cordel”, disse. 

Amo ser atriz! É o que mais sou naturalmente. É algo que se complementa no meu coração. A música sempre esteve ali. Cada coisa tem seu tempo. E veio no tempo certo.


Na conversa, Mayana falou sobre o preconceito por conta do sotaque como atriz. 

Mayana Neiva é entrevistada por Danilo Gobatto no Antenados, da Rádio Bandeirantes. Foto: Divulgação/Rádio Bandeirantes

“O trabalho do ator é se transformar em algo que ele não é, mas no momento que isso vira uma política coletiva tem uma responsabilidade coletiva. Existe muito preconceito, mas hoje encontramos mais diversidade nesse lugar de origem das pessoas. Nós, mulheres, somos maioria na sociedade e minoria nos espaços de poder, mas começamos a encontrar um caminho para mudar essa realidade”, afirmou. 

A cantora também se manifestou sobre a polêmica neutralização de sotaques em novelas, por exemplo. Ela defende que é preciso entender a necessidade da personagem em suavizar o sotaque, a depender da história de vida que é contada na ficção. 

“Querer neutralizar o sotaque é horrível, mas, por outro lado, grandes atores e grandes atrizes contam histórias  que não são as suas histórias e precisam encontrar um corpo e  dentro do corpo a voz está inserida. É uma opinião polêmica porque preciso ter a habilidade de brincar com isso porque sou atriz”, disse.

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