Vitor Bourguignon relembra vitória no MasterChef: "Melhor do que poderia sonhar"

Vencedor do MasterChef "A Revanche" se tornou empresário e administra 3 restaurantes em Curitiba; leia a entrevista completa

Por Stefani Sousa

Por onde anda Vitor Bourguignon? Participante relembra trajetória no MasterChef
Carlos Reinis/Band

Duas passagens pelo MasterChef Brasil marcam a história de Vitor Bourguignon, 31 anos. Em 2016, na 4ª temporada, o curitibano fez sua primeira participação no talent show e, quase três anos após ser eliminado, voltou para “A Revanche”, edição em que se tornou campeão. A trajetória transformou sua vida profissional e pessoal, como conta em entrevista ao Band.com.  

"Era um desejo muito grande participar do MasterChef. Sempre fui fã do programa e gostei de cozinhar", relembra. Formado em direito e, na época dono de uma empresa de mídia, ele mal acreditou quando foi selecionado. “Cada etapa que eu passava [do processo de seleção] já era uma vitória para mim. As coisas foram acontecendo e, a partir de então, tudo foi melhor do que eu poderia sonhar.” 

Quando cortou o dedo durante uma prova, Vitor precisou sair para levar pontos e, ao voltar para a cozinha, mesmo machucado continuou cozinhando. A atitude o fez caiu de vez no gosto do público. “Eu brinco que foi a melhor coisa que poderia acontecer. Ninguém quer se machucar gravemente, claro, mas tudo o que veio na sequência foi bom. As pessoas e os chefs começaram a me olhar diferente, houve uma mudança até entre os próprios competidores.”  

A partir daquele momento, o programa se transformou em uma vitrine e ele aproveitou cada oportunidade. Quando foi eliminado, chegou a trabalhar três meses com Paola Carosella. Vitor agarrou a oportunidade para aprender na prática como funcionava a operação de uma cozinha profissional. Ao sair, abriu sua primeira hamburgueria, em Curitiba.

Campeão e empresário 

Munido com boas experiências, Vitor buscou algumas espcializações antes de empreender. Técnicas da culinária francesa, da cozinha molecular, de churrasco, defumação e panificação foram alguns dos temas estudados pelo campeão antes de abrir seu próprio negócio.  

Hoje, além da hamburgueria, ele também administra uma casa de carnes e, há um ano, um restaurante especializado em estrogonofe. “É um projeto mais recente, abrimos durante a pandemia e trabalhamos com diferentes proteínas, como frango, camarão e porco. Servimos também batata palha e mandioquinha palha.”  

E o Vitor cozinheiro?  

Apesar de estar sempre presente na cozinha dos restaurantes, o chef hoje se dedica em tarefas administrativas, supervisionando o funcionamento do todo, elaborando cardápios e cuidando do controle de qualidade. Ele garante que é uma visão "mais estratégica” do que as pessoas idealizam para um cozinheiro.  

Já para eventos, como casamentos e aniversários, Vitor desenvolveu um buffet. É lá onde consegue comandar de fato as panelas. “Coloco a mão na massa e consigo mostrar a minha identidade nos pratos. Tenho toda a liberdade possível”, conta.  

Uma vez MasterChef, sempre MasterChef  

A chancela de campeão do programa é algo que o empresário vai levar para toda a vida. “Todas as portas que se abriram após a minha participação foram muito bacanas. Sou muito grato por tudo o que aconteceu comigo.” É por isso que, sempre que pode, Vitor acompanha as temporadas mais atuais do jogo.  

Ele conta que, na última, teve até participante favorito. “Eu estava torcendo para o Edu [Eduardo Prado]. Acabou não dando certo, mas tudo bem, a Isabella mereceu e o troféu está em belíssimas mãos”, celebra.  

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