Nesta terça-feira (6) foi a vez de Eduardo deixar a cozinha do MasterChef. Após seu time perder a primeira prova em equipe da temporada, o eletricista foi para a eliminação e não agradou os chefs com sua versão de kebab. Apesar de ter mandado mal no prato árabe, Eduardo conta que sua maior frustração mesmo foi não conseguir entregar todos os cannolis da etapa inicial.
“Saí bastante abalado”, desabafa o competidor em entrevista ao Band.com.br. “Imaginei que, quando o chef Rodrigo falou que sentiu as energias na sobremesa, ele estava falando para mim. E eu cozinhei feliz o tempo todo, fazendo algo que eu amava. Acho que fiquei magoado por eles [os jurados] pensarem que tinha uma energia triste no cannoli.”
Eduardo conta que faz cannoli desde que viu o doce ser mencionado no filme O Poderoso Chefão. “Desde então eu comecei a praticar muito. Eu fazia cannoli regularmente em casa, minha família adora, então seria muito fácil fazer um cannoli bem-feito. Parece a maldição do programa escorregar naquilo que a gente acha que mais sabe”, comenta o catarinense.
Autocobrança e saudade da natureza
Derrapar em algo familiar não aconteceu só com os cannolis, mas também com o ponto das carnes, o baião de dois e o macaron. Eduardo ainda diz que, assistindo ao MasterChef, tudo parece simples, mas que participar do talent show é muito diferente. “Para mim foi tudo mais intenso”, pontua o eliminado. “Eu me senti muito decepcionado com a minha cozinha, por não ter conseguido fazer coisas que eu já tinha feito outras vezes.”
Apesar da frustração, ele acredita que a eliminação veio em um bom momento. “Eu me cobro demais, não aceito erro da minha parte, e acho que estava na minha hora mesmo”, descreve sobre seus sentimentos.
Na conversa, o cozinheiro amador explica que costuma recorrer à natureza quando está emocionalmente abalado e não ter acesso ao meio ambiente fez falta durante o período de gravações. “Quando eu estou irritado, nervoso, me embrenho em uma mata, ando descalço, escutando os passarinhos. É o meu momento de relaxamento”, descreve.
A luz no fim do túnel
Eduardo pode ter saído da cozinha do MasterChef, mas ele garante que ainda quer estar em uma cozinha profissional. “Meu sonho ainda é ser cozinheiro”, diz com firmeza. “Independentemente de ter MasterChef ou não na minha vida, eu já tinha um objetivo de focar mais na cozinha.” Para ele, estar no programa foi importante para se desafiar, aprender e ter uma nova perspectiva sobre a gastronomia.
Nos seus planos, ainda está a ideia de levar, para outras pessoas, uma experiência que envolva a comida e a origem dos ingredientes. E se precisar deixar o ofício de eletricista de lado? Eduardo não hesita e responde: “Estou preparado para mudar de carreira realmente e sair desse ciclo.” Determinação é que não falta. Boa sorte, Eduardo!
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MasterChef 10: 6º episódio tem primeira prova em equipe e kebab na eliminação 1/20
O que rolou no 6º episódio do MasterChef
Mamma mia!
No 6º episódio tivemos a primeira prova em equipe da 10ª temporada do MasterChef. Os 16 participantes se dividiram em dois times — amarelo e azul — para servir 100 pratos de macarrão e 100 cannolis cada. Os convidados? Pessoas que estão por trás da organização das principais festas tradicionais de São Paulo (SP) que celebram a cozinha italiana. A responsabilidade foi grande!
Amigos ou rivais?
Por ter vencido a última prova, Wilton se tornou líder do time amarelo e escolheu Endrik para comandar o time azul. Na primeira equipe estavam Emanuel, Ashanti, Stephanie, Mariane, Dielen, Leonardo e Ana Carolina. Já na segunda equipe estavam Eduardo, Luma, Seiji, Jucyléia, Gizele, Diego e Camila.
Erro nas entregas
O time azul falhou na hora de se organizar e não conseguiu entregar todos os pratos. Já o time amarelo entregou todos os pratos e conseguiu o maior número de votos, vencendo a dinâmica por 70 votos a 30. A equipe liderada por Endrik foi direto para a prova de eliminação.
Salve-se quem puder
Antes de começar a prova de eliminação, Ana Paula Padrão deu duas possibilidades a Endrik: se salvar ou salvar três pessoas de seu time. O pastor escolheu Diego, Luma e Seiji, que garantiram mais uma semana no programa. Outras pessoas do time azul, como Gizele e Jucyléia, não concordaram muito com a escolha de Endrik, o que abalou o cozinheiro.
Cozinha árabe na eliminação
Na prova, os participantes tiveram que apresentar um kebab aos chefs para se manterem na competição. Jucyléia foi a melhor da prova e ganhou seu primeiro pin dourado, apesar de ser alfinetada por Helena Rizzo pela ajuda do mezanino. “A cozinha aqui embaixo foi tua ou foi em equipe?”, questionou a chef.
No final, os destaques negativos foram Camila, Eduardo e Endrik. Os jurados observaram que o prato do pastor estava mais tímido e contido, mas que não estava errado, por isso ele subiu ao mezanino. Apesar dos defeitos do kebab, Camila conseguiu trazer um pouco mais da cozinha árabe para o preparo. Já Eduardo foi eliminado.