Helena Rizzo conquistou os fãs do MasterChef desde sua primeira aparição na 8ª temporada, em julho. Estrelada e talentosa, a gaúcha mostrou que, além de ser uma das melhores chefs do mundo, é sensível, bem-humorada e divertida. Dos corredores da Band aos comentários nas redes sociais, não há quem não tenha ficado impressionado com a personalidade marcante da cozinheira, que anuncia uma eliminação com a mesma leveza com que se emociona ao provar uma nova receita.
Ao longo de 24 episódios, a chef mostrou que entende de moda, gosta de poemas, canta, dança e faz grafite. Em entrevista ao Band.com, ela conta detalhes de sua primeira temporada como jurada do programa. Acredite: a experiência como um todo foi acima da média e o que mais a impressionou foram os participantes. “Fiquei bem surpresa com o nível dos amadores. Hoje em dia se tem acesso, através da internet e dos livros, a muita informação. Qualquer um que gosta de cozinhar pode mergulhar nisso, mas, ainda assim, admirei o nível e o potencial de cada um dos 23 [cozinheiros amadores].”
O convívio com o elenco do talent show também foi uma surpresa. Embora já tivesse alguma relação com Fogaça, Jacquin e Ana Paula Padrão, o contato diário criou uma bela amizade. “A gente já se conhecia e tudo rolou sem forçar a barra”, comenta. No meio do caminho, algumas impressões também acabaram se transformando. “O Jacquin é uma figura, a gente passa o dia rachando o bico, até quando ele está mal-humorado é engraçado. Já o Fogaça é um querido, um cara que as pessoas gostam. Ele se entrosa muito bem, tem um jeito bravão, mas é fofo.” Amamos descobrir!
Com a apresentadora não foi diferente e Helena se diz grata pelos ensinamentos de Ana Paula. "Ela foi muito bacana comigo, me ajudou com a questões de me comunicar melhor. O programa tem algumas brechas e ela me fez entender em quais momentos falar, o que é mais importante dizer, para que lado ir... Eu sempre tive dificuldade na eliminação e também recebi apoio nisso”, revela.
Helena chegou para ficar
“Foi melhor do que eu esperava”, diz a chef sobre a experiência como um todo. “Eu já tinha feito TV, mas nunca por um período tão longo. Foi muito leve e gostoso, entrei na rotina de uma forma boa e saudável.”
Como em qualquer outro trabalho, também surgiram desafios. A gaúcha conta que precisou estudar para várias provas e, nem sempre, ao sair do estúdio, ficou feliz com o que entregou. “Tem dias que a gente está mais aberta, outros em que está mais fechada. Várias vezes fui embora da gravação achando que fiz um bom programa, mas também já senti que não rolou, que eu não estava bem.” Para casos assim, meditação e pensamento positivo fizeram a diferença. Para ela, cuidar da saúde e da mente são ações que transformam o ambiente ao seu redor.
O carinho e retorno do público foram essenciais para que a jurada pudesse se sentir em casa. “Foi muito importante. Acho que a gente não vive sozinho, depende muito do olhar e da preocupação do outro. Foi muito legal ter comentários tão bacanas e, ao longo das gravações, isso se tornou estimulante.”
Perto dos episódios finais, a chef começou a sentir saudade do trabalho no restaurante, mas viu no distanciamento um importante exercício. “É bom porque volto com vontade, novas ideias e criações para o cardápio. Estou acostumada a colocar a mão na massa e agora, depois de meses, estou um pouco aflita. Mas acho importante a gente se afastar do negócio, dar um tempo e olhar de fora”, reflete.
Na lista do que ela leva de mais especial da temporada estão os sentimentos que só um bom prato de comida pode proporcionar. “Acho que a maior alegria é quando a galera cozinha bem, a gente experimenta e se surpreende, vê as ideias e se empolga com o desenvolvimento deles.” Helena diz ser sortuda de estrear no MasterChef em uma edição tão legal. A sorte foi toda nossa, chef.