Lucas Penteado conseguiu uma vitória nos tribunais contra a ex-namorada Ana Karoline do Nascimento, que pediu um teste de DNA para provar que ele era o pai do filho dela. 

A defesa do ator e ex-BBB, representada por Ariel de Castro Alves, do escritório França e Castro Alves, demonstrou que ele já havia se submetido ao exame de paternidade, cujo resultado foi negativo, em uma ação proposta pela mãe da criança em 2016.  

A reportagem do Band.com.br teve acesso ao processo, que corre em segredo de Justiça na 1ª Vara da Família e Sucessões. Duas peritas do Instituto Oficial do Estado concluíram que Lucas não é o pai biológico do menino de 6 anos e que, portanto, não tem o dever de pagar a pensão alimentícia para o filho da ex-namorada.  

Além do reconhecimento da paternidade, Ana Karoline solicitou uma pensão alimentícia no valor correspondente a 30% dos rendimentos líquidos de Luca – ou então 50% do salário mínimo em caso de desemprego ou trabalho sem vínculo empregatício.  

Como o caso já havia sido julgado em ação considerada idêntica, o ex-BBB entrou com contestação e o Ministério Público, informa o processo, “pugnou pela extinção do processo sem resolução do mérito, no que tange à investigação de paternidade e pela improcedência em relação aos alimentos”.  

No ano passado, após o caso ser divulgado, a assessoria jurídica de Lucas ressaltou em nota oficial: 

Se ele de fato fosse o pai, o ator jamais se eximiria de suas responsabilidades e certamente reconheceria e exerceria plenamente a paternidade.

Lucas e a ex-namorada que pediu o exame de DNA na Justiça se conheceram em meados de 2012 e o relacionamento durou cerca de um ano.  Eles voltaram a se relacionar em 2015, mas se separaram novamente. 

O outro lado

A ex de Lucas Penteado declarou não ter condições financeiras para arcar com os custos processuais e honorários advocatícios e, por isso, teve direito à defensoria pública. 

No processo, a defesa dela afirma que, à época dos fatos, Ana Karoline “só se relacionou com o réu [Lucas Penteado]. Inclusive, cabe informar que o autor [o filho dela] apresenta diversas semelhanças físicas com o réu".

A defensoria pública foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou até a publicação deste texto.