Linha de Combate

Exército, ação com 450 policiais: Diretor entrega novidades do Linha de Combate

Duda Amorosino conta o que o público pode esperar dos próximos episódios do Linha de Combate

Guilherme Machado

Programa Linha de Combate, apresentado por João Paulo Vergueiro
Programa Linha de Combate, apresentado por João Paulo Vergueiro
Divulgação/Band

O Linha de Combate segue cheio de fortes emoções. Segundo o diretor da atração, Duda Amorosino, os próximos episódios, que seguem operações policiais por todo o Brasil, terão ainda mais “tiro, porrada e bomba”, enquanto a equipe acompanha situações arriscadas de agentes que lutam para combater o crime e tornar a vida da população mais segura. 

“Temos aí viagens para Florianópolis, para Manaus, já fizemos Porto Alegre, Uberlândia. Vai ter mais [operações do] exército também, que o pessoal gosta muito. É ação, tiro, porrada e bomba! Muita ação do trabalho dos agentes, que botam a vida em risco todo dia pra deixar o mundo um pouquinho melhor”, destaque ele em entrevista ao Band.com.br.

Entre as muitas questões que o programa comandado por João Paulo Vergueiro ainda mostrará, o diretor destaca duas que lhe chamaram a atenção: uma envolvendo a lei Maria da Penha e outra que contou com um grande efetivo de policiais. 

"No caso da Maria da Penha, é uma menina, dois adolescentes. Ele ficou perseguindo ela nas redes sociais, o cara foi lá ameaçar ela e a família dela. A gente mostra que isso é muito comum pra todo lado, uma coisa meio doentia. No final do dia, ela que chamou, mas no final do dia ela não foi lá dar queixa. Ele foi preso à tarde e à noite ele já estava solto e provavelmente vai continuar", relata.

“Teve [também] uma operação que a gente fez com a polícia civil em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Foram 450 policiais na mesma operação, conseguiram fazer uma baita operação para meio que brecar uma facção criminosa. Um trabalho de meses. Tinha mais de 30 mandados e a gente conseguiu botar a equipe em três ou quatro viaturas .Graças a Deus não aconteceu nenhuma morte nem nada”, complementou.

Desde que o programa estreou, Amorosino destaca que a equipe já teve grandes aprendizados de como realizar coberturas em situação de risco. Além disso, ele sente que o time já criou uma relação próxima dos policiais, em uma construção de confiança que tem sido fundamental para as gravações.

"No começo, era nossa palavra: ‘Olha, a gente vai fazer um trabalho, nosso trabalho é sério’. O pessoal já conhece a gente e já sabe do nosso trabalho. Chegamos em um estado, o cara fala: ‘Eu assisto ao Linha’. Eles ficam mais confortáveis, sabem que a gente mostra o trabalho deles. A gente tenta mostrar o lado humano dos agentes. Tentamos mostrar que são de carne e osso também", destaca ele.

Preparação e correria

Por se tratarem de operações muitas vezes perigosas, a equipe do Linha de Combate vem desde o começo se preparando para lidar com situações das mais adversas. Hoje, além de usarem coletes à prova de bala, Amorosino conta que eles chegaram receber um treinamento especial do exército.

“A gente vai fazer um curso de uma semana com o exército no Rio de Janeiro, treinamento para áreas de conflito. A gente aprendeu indo na raça, esse curso aí caiu do céu para a gente”, frisa.

Esse aprendizado acaba sendo fundamental, tendo em vista que por causa da própria rotina frenética da polícia, que muitas vezes inicia uma operação e não sabe onde vai parar e que horas acabará. Essa realidade também é vivida pelo time do programa.

Esse é o lance do programa, a gente sai pra gravar e às vezes não sabe nem a região, porque pode mudar muito. É sempre uma surpresa. É muito legal também você saber que as pessoas que estão na rua às vezes pensam que somos oficiais, é muito doido! O respeito que a gente tem levado nessas temporadas mostra que o nosso trabalho está legal. O pessoal agradece quando vai a ar uma matéria