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Dia do Orgulho: 4 conteúdos para celebrar a comunidade LGBTQIAP+

Produções audiovisuais são grandes aliadas para conhecermos diversas histórias. Justamente por isso, listamos opções para assistir gratuitamente no Bandplay

Por Hanna Rahal

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Reprodução

Nesta quarta-feira, 28 de junho, o mundo celebra o Dia do Orgulho LGBTQIAP+. Isso reforça a necessidade de amar e respeitar todas as identidades, e a importância de abrir espaço para dar continuidade na luta em construir um futuro cada vez mais diverso e inclusivo.  

Qual o significado da sigla LGBTQIAP+?

O respeito pela comunidade LGBTQIAP+ começa quando entendemos a importância e o significado de cada letra da sigla, bem como o que elas representam para cada uma dessas pessoas.

Pensando nisso, o Manual de Comunicação LGBTI+, elaborado pela Aliança Nacional LGBTI+, em parceria com associações, organizações e coletivos, reúne informações que todos precisam saber: dos avanços da comunidade a explicações de diversos termos, como LGBTQIAP+:

Lésbica: palavra usada para representar mulheres que são atraídas afetiva ou sexualmente por outras mulheres, cisgênero ou transsexuais.

Gay: termo que representa homens (cis ou trans) atraídos afetiva ou sexualmente por outros homens, também cisgênero ou transsexuais.

Bissexual: pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexos e gêneros.

Pessoas trans: a letra “T” engloba as pessoas travestis, transexuais e transgêneros. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) define como transgênero as pessoas que transitam entre os gêneros.

Queer: termo guarda-chuva da língua inglesa usado para caracterizar uma abrangência maior aos termos lésbica, gay, e bissexual.

Intersexual: representa uma variedade de condições com que uma pessoa nasce, apresentando uma anatomia reprodutiva e sexual que não se ajusta às definições típicas do feminino ou do masculino. Anteriormente as pessoas intersexo eram conhecidas como hermafrodita, porém o termo é depreciativo.

Assexual: indivíduo que não sente nenhuma atração sexual por nenhum sexo ou gênero.

Pansexual: pessoas que podem desenvolver atração física e se relacionar com pessoas, independente da identidade de gênero ou sexo biológico.

Mais: utilizado para trazer outras orientações sexuais, identidades e expressões de gênero que não se encaixam no padrão cis-heteronormativo, e não estão representadas na sigla.

O que aconteceu no dia 28 de junho?

Para tudo o que é ruim, e está enraizado em uma cultura, é preciso muita luta para a transformação! E foi isso que aconteceu quando houve a Rebelião de Stonewall, em 28 de junho de 1969, Nova York, nos Estados Unidos. Nesta época, a homossexualidade era considerada crime, e o bar Stonewall Inn ficou conhecido como ponto de encontro de pessoas LGBTQIAP+ -- e por esse mesmo motivo, era frequentemente invadido por policiais, mesmo que os tais "crimes" não fossem comprovados.

Após algumas batidas, dentre elas, uma mais violenta que a outra, as pessoas decidiram reagir contra toda a discriminação que enfrentavam e foram para as ruas por cerca de seis dias consecutivos em um grande protesto pelo direito e orgulho de ser parte da comunidade. 

Nos anos seguintes, na mesma data, os protestos se repetiram. Tamanha importância e comoção, que o que era um ato regionalizado, se tornou mundial. Por isso, a Revolta de Stonewall Inn é tida como o “marco zero” do movimento de igualdade civil dos homossexuais no século XX e deu origem a diversos movimentos como, por exemplo, a Parada do Orgulho LGBTQIAP+. 

Veja 4 conteúdos para celebrar 

Ao se engajar no universo do orgulho, as pessoas têm a oportunidade de expandir suas perspectivas, adquirir conhecimento e compreender as experiências e desafios enfrentados pelos indivíduos LGBTQIAP+. O conhecimento da história desta comunidade nos ajuda a desafiar estereótipos, desconstruir ideias preconcebidas e substituir o medo e a ignorância por empatia e compreensão. E as produções audiovisuais são grandes aliadas, assim como os livros. Justamente por isso, listamos 4 conteúdos para assistir gratuitamente na nossa plataforma de streaming, o Bandplay. Veja:

Aos 18 anos, o cubano Jesus procura sua própria identidade. Um pouco de maquiagem e uma peruca depois, ele encontra sua voz como a alter-ego drag queen chamada Viva. No entanto, quando finalmente tem a chance de subir no palco, ele apanha do pai ausente, que um dia foi boxeador. Diante do conflito, pai e filho lutam para entender um ao outro. Assista! 

Diego, Júlia e Micaela são três amigos que moram no mesmo prédio em São Paulo. Na faixa dos trinta anos, eles tentam juntos descobrir onde acaba a juventude e começa a vida adulta, compartilhando as desilusões, conflitos e conquistas. Assista! 

Roberto é um homem trans. Erika Fernandes, uma mulher trans. Em comum, ambos carregavam o sonho de construir uma família. Contrariando cada opinião negativa, e apesar de cada uma das adversidades, eles fizeram isso com maestria. E, aí, começou a história do pai grávido e do bebê que mais tarde viria ao mundo, Noah. A narrativa é contada com detalhes neste documentário. Assista! 

É um documentário de Marlon Parente. Na produção, Bruno, Igor, Ítalo, João Pedro, Orlando e Peu falam da importância de transformar a conotação preconceituosa dada à palavra "Bicha" como forma de combate à homofobia e compartilham vivências pessoais sobre o assunto. Assista! 

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