Band Eleições Rio de Janeiro

ELEIÇÕES 2022: Ausência de mesários foi a menor da história

Curso de treinamento de mesários é reaberto para segundo turno

Beatriz Duncan

O número de mesários voluntários também bateu recorde, neste ano, com 830 mil pessoas
Roberto Jayme/TSE

O número de mesários ausentes foi o menor de todas as eleições com apenas 1,1%. Apenas 20.596 mesários não compareceram no último dia 3 de outubro. Em 2020, a média de ausência chegou a 3,7%. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Cerca de 1.852.959 pessoas exerceram a função no primeiro turno. 

“Isso mostra a vontade das mesárias e dos mesários em contribuir, em fazer parte das eleições, em auxiliar os eleitores no dia da votação. Mostra, ainda, o compromisso deles com o Brasil e com a Justiça Eleitoral. Somos muito gratos à participação de todos”, destacou a secretária de Gestão de Pessoas do Tribunal (SGP/TSE), Thayanne Fonseca. Ela foi responsável por coordenar o Grupo de Trabalho, responsável por elaborar instruções aos mesários.


NÚMERO DE MESÁRIOS VOLUNTÁRIOS RECORDE

O número de mesários voluntários bateu recorde neste ano. 48% dos fluminenses se candidataram para exercer a função nesta eleição, o que representa cerca de 830 mil de um total de 1,7 milhão. A taxa se aproximou da quantidade de mesários convocados.

Desde 2004, o programa Mesário Voluntário reúne eleitores, a partir de 18 anos, que tenham situação regular para exercer a função. Como benefícios estão dois dias de folga para cada dia de treinamento e trabalho, além de uma remuneração de R$95 a diária.

PRIMEIRO TURNO

O primeiro turno foi marcado por longas filas e demora no processo de votação. A última seção eleitoral foi encerrada depois das 23h. O prazo normal de fechamento é às 17h.

Entre as razões atribuídas para este cenário estavam o alto número de eleitores, problemas com a biometria e falta de treinamento dos mesários, o que foi ponto de atenção para o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), Elton Leme.

Na ocasião ele afirmou que era preciso “mudar exatamente essa dinâmica da organização da fila. Precisamos treinar mais aqueles que participaram dessa organização”. Ele completou que seria preciso ainda “alinhar o conhecimento em relação às etapas necessárias para a garantia do processo”.

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