Ciro Gomes diz que segue decisão do PDT em apoiar Lula: 'É a última saída'

Em vídeo, candidato que ficou com 3% dos votos válidos afirmou que não vai aceitar cargo em um novo governo

Da redação

Ciro Gomes gravou um vídeo nesta terça-feira (4) dizendo que segue a decisão do seu partido, o PDT, em apoiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. Sem citar o nome de Lula, Ciro afirmou que “frente as circunstâncias, é a última saída”, e que não aceitará nenhum cargo em um novo governo. 

Ciro terminou em quarto lugar na disputa presidencial no primeiro turno, com 3,05% dos votos válidos. Durante a campanha, fez duras críticas tanto a Lula quanto a Bolsonaro.

"Acompanho a decisão do meu partido, o PDT. Frente as circunstâncias, é a última saída. Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste aos brasileiros duas opções, ao meu ver, insatisfatórias.  

Não acredito que a democracia esteja em risco em seu embate eleitoral, mas sim no seu absoluto fracasso em construir um ambiente de oportunidades que enfrente a mais massiva crise social e econômica que humilha a maioria esmagadora do nosso povo.

Ao contrário da campanha violenta da qual fui vítima, nunca me ausentei ou me ausentarei da luta pelo Brasil. Sempre me posicionei e me posicionarei na defesa do país contra projetos de poder que levaram nosso povo a essa situação grave e ameaçadora.

Espero que essa decisão ajude a oxigenar, temporariamente que seja, a nossa democracia. Mas se não houver a busca por novos ares de novos instrumentos, estaremos â mercê de um respirador artificial frágil e precário, limitadíssimos no tempo e no espaço. Pelo Brasil, minha luta e do PDT seguiremos sempre firmes.

Não aceitaremos imposição ou cabresto de quem quer que seja. Não pleiteei nem aceitarei qualquer cargo em um eventual governo . Quero estar livre ao lado da juventude lutando por transformações profundas como as que propusemos durante a nossa campanha. Como sempre fiz vou fiscalizar, acompanhar qualquer desvio do governo que assumirá em janeiro."

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