O governador Cláudio Castro (PL), reeleito em primeiro turno no Rio de Janeiro, declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. A disputa pelo Executivo está em segundo turno com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), derrotado no estado fluminense com 40,68% contra 51,09%.
“Dito tudo isso, eu, como sou do partido do presidente, apoiador do presidente, não tinha como não vir aqui e tentar me esforçar muito para o Rio ser a capital da vitória da eleição do presidente Bolsonaro. Presidente, não preciso lhe franquear o meu apoio porque este o senhor já tem desde sempre”, pontuou Castro em pronunciamento na tarde desta terça-feira (4).
Em resposta a Castro, Bolsonaro, que tem domicílio eleitoral no Rio de Janeiro, elencou ações do governo federal no estado. Além disso, destacou a ampliação do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até dezembro deste ano, em manobra com o Congresso para alterar a lei eleitoral que veta a criação de programas sociais em ano eleitoral.
Bolsonaro enfatizou o otimismo dele quanto ao Rio de Janeiro se tornar a capital da reeleição.
“Essa oficialização do apoio, que já existia com o Cláudio Castro, é mais uma tranquilidade para a gente. Nós queremos continuar esse bom relacionamento, pois quem ganha é o fluminense, morador do Rio de Janeiro. E ganhar o Brasil, também, porque lá é a capital muita coisa e vai ser, agora, segundo o Castro, a capital da nossa reeleição”, disse Bolsonaro.
Zema apoia Bolsonaro
Mais cedo, o governador reeleito Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também declarou apoio a Bolsonaro num tom antipetista mais incisivo que o do governador do Rio de Janeiro.
“Eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro. Sabemos que, em muitas coisas, convergimos, e em outras, não, mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente. Eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário”, pontuou Zema em pronunciamento à imprensa.
Bolsonaro em encontro com Garcia
Ainda nesta tarde, Bolsonaro deve se encontrar com o governador Rodrigo Garcia (PSDB), de São Paulo, ocasião em que ambos devem discutir o apoio tucano ao presidente na corrida ao Planalto. O político paulista não foi para o segundo turno das eleições estaduais e quebrou o ciclo de vitórias que o partido tinha desde de 1994.