De olho na reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) continua à procura de um nome forte para vice dele. O PSDB, por outro lado, formou uma aliança com o Cidadania. Em entrevista, Sergio Moro (Podemos) falou sobre economia. A chapa Lula-Alckmin é dada como quase certa. Estes são os destaques da semana dos pré-candidatos nas próximas eleições.
Bolsonaro busca vice forte
Bolsonaro ainda busca um candidato a vice. Em live na última sexta-feira, 18, o presidente falou sobre a procura por nomes fortes e aliados. Ele afirmou que as articulações existem e pede apoio de mais partidos.
“As articulações existem. Estamos conversando. Obviamente, seria bom que mais partidos estivessem conosco. Temos muita coisa para mostrar durante a campanha”, pontuou o presidente.
União do PSDB e Cidadania
O Cidadania e o PSDB decidiram se unir em uma federação para as eleições de outubro. Apesar da aliança, os partidos ainda não fecharam um nome único para disputar a presidência da República.
Uma medida unânime decidiu pela manutenção do senador Alessandro Vieira como pré-candidato ao Planalto pelo Cidadania. Já os tucanos querem ampliar a rede de apoio a João Dória (PSDB), inclusive com conversas com o MDB e o futuro União Brasil. O governador de São Paulo quer sair em campanha no Nordeste em abril.
PT negocia federação com PSB
O PT segue com as negociações de uma possível federação com o PSB. Também já é dada como certa a chapa Lula-Alckmin, tendo o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) como pré-candidato à presidência e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice.
Só falta o ex-tucano definir em qual partido vai disputar as eleições. PSB e PT estão na disputa.
Sergio Moro quer plano de combate à inflação
O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro deu entrevista para uma rádio da Bahia e citou pontos do plano de controle à inflação que pretende adotar, se for eleito presidente da República.
“O nosso projeto é a retomada do crescimento econômico com responsabilidade social, mas também com responsabilidade fiscal”, afirmou Moro.
Ciro critica Petrobras
Na internet, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar a política de preços da Petrobras. Segundo ele, a paridade internacional, com base nas variações do dólar, faz aumentar o valor cobrado para os consumidores nas bombas.
“O que está acontecendo no Brasil é um assalto a mão desarmada, porque o custo de um barril de petróleo, no Brasil, para produzir, é 10 dólares. Se você botar imposto, frete, lucro de todo mundo, da cadeia inteira, até chegar à bomba do diesel, o barril de petróleo no Brasil custa 30 dólares”, disse o pré-candidato do PDT.