A inflação de maio foi de 0,47%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (09). O resultado mostra um recuo após alta de 1,06% no balanço de abril. No acumulado de 12 meses, houve desaceleração de 12,13% para 11,73%.
Em maio do ano passado, a variação foi de 0,83%. Segundo o IBGE, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta no mês, com destaque para o setor de vestuário (2,11%). O instituto, porém, pontua que o maior impacto ocorreu nos transportes, cuja redução saiu de 1,91% para 1,34% em comparação com abril.
Alimentos e bebidas também desaceleraram e registraram variação de 0,48% frente à alta de 2,06% em abril. Habitação foi o único grupo que apresentou queda (-1,7%), de forma a contribuir com um impacto de -0,26 pontos percentuais na inflação do mês.
Os demais grupos ficaram entre o 0,04%, na educação, e o 1,01% relativo à saúde e cuidados pessoais.
Apenas Vitória (-0,08%) teve variação negativa em maio, principalmente devido às quedas nos preços da energia elétrica (-10,48%) e do tomate (-39,93%). Já a maior alta foi em Fortaleza (1,41%), puxada por energia elétrica (6,97%) e gasolina (2,19%). Salvador (1,29 ) e Aracaju (0,74) ocupam as posições seguintes com produtos e serviços mais caros.