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Villavicencio já foi para o exílio e teve casa metralhada em 2022

Candidato à presidência do Equador foi assassinado com três tiros ao fim de uma reunião partidária na capital Quito

da redação com Arthur Coelho

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REUTERS/Karen Toro

Fernando Villavicencio, jornalista investigativo e candidato à presidência do Equador de 59 anos de idade morto a tiros na noite da última quarta-feira (9) após saída de uma agenda política, já havia sofrido uma tentativa de assassinato no ano passado.  

Na ocasião, a casa do político foi alvo de disparos de metralhadora. Ele não estava na residência no momento do ataque, apenas seus familiares, que não ficaram feridos. 

Villavicencio fez um discurso na época e afirmou que não fora a sua família a atacada durante os tiros disparados, mas sim a população equatoriana.

Jornalista investigativo

Como jornalista investigativo, Fernando Villavicencio se tornou conhecido pela denúncia de crimes de corrupção e que envolvem petróleo.  

Em um dos casos famosos reportados pelo periodista está o chamado "PetroChina", em que houve a descoberta de que o governo do Equador – durante a gestão Rafael Corrêa – teria começado a comercializar barris de petróleo por valores abaixo do praticado pelo mercado ao governo chinês.

Villavicencio ficou exilado e passou por um período no Peru. Após um tempo fora do país, voltou e candidatou-se a deputado.

Morte de Villavicencio

Seis pessoas foram presas horas depois do crime. Além da morte de Fernando, uma candidata à Camara dos Deputados e dois policiais ficaram feridos.

O Gabinete de Segurança do Equador já se manifestou e afirmou que irá investigar os motivos que levaram ao assassinato.  

Nas pesquisas recentes, Villavicencio aparecia entre quarto e quinto colocado. Mesmo não sendo um dos favoritos para ser eleito o novo mandatário equatoriano, o caso teve a manifestação do Itamaraty. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou sua "consternação" e manifestou confiança de que os responsáveis serão punidos.

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